Caixa-preta não gravou acidente que matou Eduardo Campos
Força Aérea Brasileira ressaltou que não é possível precisar a data dos diálogos
Com a queda do avião, na última quarta-feira (13), morreram, além do candidato do PSB, quatro assessores de campanha e os dois pilotos do jato. Confome o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a liberação dos corpos pelo Instituto Médico Legal (IML) deve ocorrer neste sábado (16).
Em nota, a Força Aérea afirmou que, até o momento, não é possível determinar a data dos diálogos registrados na caixa-preta encontrada em Santos, em razão de o equipamento não arquivar esse tipo de informação.
“As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, advertiu o comunicado da FAB.
Além da caixa-preta da aeronave, a Força Aérea disse que investigará alguns fatores relacionados aos pilotos do jato em que estava Eduardo Campos, como se eles haviam voado por mais horas seguidas do que a lei permite, documentação, exames recentes que foram apresentados, entre outros. Além disso, durante a investigação do acidente aéreo serãoouvidos familiares dos pilotos para apurar se os profissionais passavam por problemas pessoais.
A análise da caixa-preta da aeronave começou nesta quinta, após o equipamento ser levado de Santos para Brasília. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado à FAB, apura as causas do acidente.
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