quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Corpos de vítimas de queda de avião em Santos ficaram desintegrados, diz Bombeiros


Apenas exames de DNA poderão identificar os corpos das vítimas do acidente que matou Eduardo Campos e outras seis pessoas
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Apenas exames de DNA poderão identificar os corpos das vítimas do acidente que matou o candidato à presidência Eduardo Campos e outras seis pessoas na queda de um avião nesta quarta-feira (13). Ao jornal Folha de S.Paulo, o chefe da Defesa Civil de Santos disse que nenhuma das vítimas foi identificada. "Todos os corpos estavam desintegrados. Não há nenhum corpo reconhecido até agora", disse.
Oito imóveis foram atingidos antes do bi motor Cessna Citation XLS+ se chocar contra o solo. Sete pessoas estavam a bordo do avião que caiu - Eduardo Campos, dois pilotos e quatro membros da comitiva. Não há sobreviventes.
Leitor registra fumaça no local da queda de jato do candidato  - @geraldosilva239/Twitter
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a queda da aeronave através de um nota. A queda aconteceu por volta das 10h desta quarta-feira (13), quando uma aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu no litoral de São Paulo após decolar do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP).
Ao se preparar para o pouso, o avião arremeteu por conta do mau tempo. Logo depois, o controle de tráfego aéreo perdeu o contato com o jato da campanha do partido. Após a queda, o jato atingiu algumas casas na região e, conforme informações preliminares, havia pelo menos 10 pessoas feridas pelos estilhaços da queda e colisão. 
Corpos de vítimas de queda de avião em Santos ficaram desintegrados, diz Bombeiros
(Foto: AFP)
Ainda segundo o PSB, a candidata à vice Presidência do PSB, Marina Silva, não estava viajando na mesma aeronave. Ela está a caminho de Santos. A Aeronáutica informou que já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente. 
Coligação de Eduardo Campos tem dez dias para indicar substituto
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclareceu que, em caso de morte de candidato, os partidos têm prazo de dez dias para fazer substituição. Com a morte do candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB), em um acidente aéreo hoje (13), a coligação Unidos para o Brasil pode escolher a candidata a vice, Marina Silva, para substituí-lo.
Em caso de morte do candidato que for de coligação, a lei eleitoral dá preferência à substituição por outro do mesmo partido, neste caso, o PSB, e orienta para que a mudança seja definida por maioria absoluta dos partidos coligados. 
A legislação também diz que é obrigação do partido dar ampla divulgação à troca de nomes e esclarecer o eleitorado sobre as mudanças da coligação.As regras para substituição de candidatos constam da Resolução 23.405, de fevereiro deste ano, e também permitem a troca de candidato caso o registro da candidatura tenha sido indeferido - inclusive por ineligibilidade - cancelado ou cassado. 
Nesses casos, a coligação tem até 20 dias antes do pleito para indicar o nome do substituto na chapa concorrente. Integram a coligação Unidos para o Brasil PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP e PHS.

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