"Ela foi muito deselegante comigo. Eu disse que não aceitaria aquilo", disse o secretário-geral do PSB
"Ela foi muito deselegante comigo.
Eu disse que não aceitaria aquilo", disse Siqueira(Foto: Reprodução) |
O
rompimento de Siqueira, militante histórico do partido, revela o quão
difícil será a nova realidade eleitoral para o PSB. “Não houve engano
nenhum. Não estou e não estarei em hipótese alguma na campanha desta
senhora”, completou.
Carlos Siqueira
não quis contar detalhes da reunião. Segundo a reportagem apurou,
entretanto, Marina chegou a dizer a ele que não precisaria mais se
preocupar com a coordenação da campanha. Ele reagiu prontamente pela
forma dita.
“Se ela comete uma deselegância no dia em que está
sendo anunciada candidata, imagine no resto. Com ela não quero
conversa”, disse. Durante reunião nesta quarta, que durou cerca de seis
horas em Brasília, Marina colocou o deputado Walter Feldman na
coordenação-geral da campanha ao lado de Carlos Siqueira. Bazileu
Margarido, que estava na vaga que agora é de Feldman, foi nomeado
titular do comitê financeiro.
Henrique Costa, então tesoureiro, passou a ser o
adjunto. O PSB superou divergências internas para lançar a ex-senadora
como candidata.
Na quarta-feira (20), sua candidatura foi
oficializada. Marina se comprometeu a manter os acordos regionais
fechados por Campos, mas reafirmou que não irá subir em palanques como
os de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, em que o PSB apoia candidatos
do PSDB.
A ex-senadora foi contrária a várias alianças locais
e comunicou que vai manter sua posição. O presidente do PSB, Roberto
Amaral, já disse que Marina não precisará permanecer no partido caso
seja eleita. Ela organiza a criação de um novo partido, a Rede
Sustentabilidade.
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