segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

SINTEPP PUBLICA NOTA À POPULAÇÃO MARABAENSE

SINTEPP PUBLICA NOTA À POPULAÇÃO MARABAENSE



 NOTA A POPULAÇÃO MARABAENSE
No dia 18 de dezembro de 2014 o Secretário Municipal de Educação informou a coordenação do SINTEPP que deveria parcelar o décimo terceiro salário por falta de recursos suficientes capazes de garantir o pagamento integral do mesmo. No mesmo dia, a coordenação do SINTEPP decidiu em reunião convocar toda a categoria para participar de Assembleia Geral extraordinária emergencial que aconteceu no dia seguinte (dia 19 de dezembro), uma vez que não teríamos tempo para convocar uma Assembleia com mais tempo e planejamento, devido à importância do assunto que seria debatido com a categoria.

Por sua vez a categoria decidiu de forma soberana e unânime, realizar ato público logo após o final da Assembleia em frente à Secretaria de Administração - SEMAD. Os trabalhadores em educação presentes na Assembleia ficaram todos indignados com a postura do Governo e decidiram realizar o ATO PÚBLICO como forma de repúdio à decisão unilateral do Secretário de Educação e do Prefeito João Salame, que apesar das oportunidades em mesas de negociação, não informaram esta decisão à coordenação do SINTEPP.

A pressão da categoria teve efeito imediato, pois conseguimos uma reunião no mesmo dia às 17 horas com a presença do Secretário de Educação. A proposta do Governo era pagar a segunda parcela somente no início de janeiro, o que também não foi aceito pelos trabalhadores presentes na reunião.

O SINTEPP reivindicou que todo o recurso que entrasse na conta da Prefeitura, tanto do recurso próprio quanto do FUNDEB, fosse canalizado para garantir o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro de forma prioritária, suspendendo assim compras e pagamentos de fornecedores da SEMED. Neste sentido, ficou acertado que a partir do dia 22 de dezembro parte dos servidores deveriam começar a receber a segunda parcela, conforme a entrada de recursos. Portanto, não vamos admitir que a SEMED faça qualquer compra nesse período que possa inviabilizar o pagamento do 13º dos servidores.

Foi aprovado também pela categoria que o Sindicato entrasse com MANDADO DE SEGURANÇA como forma de requerer o direito dos trabalhadores de receber o seu 13º, exigindo também que o Prefeito e o Secretário sejam responsabilizados pelos atos praticados contra os trabalhadores.

Mesmo depois da reunião realizada com o Secretário e representantes da base, o SINTEPP propôs e a categoria aprovou a entrada no ESTADO DE GREVE a partir do dia 19 de dezembro, deixando claro ao Governo municipal que o não pagamento do décimo e do salário de dezembro nos impedirá de iniciar o ANO LETIVO DE 2015.

Caso o Prefeito não consiga pagar o salário de dezembro até o dia 05 de janeiro de 2015, o resultado será GREVE GERAL por tempo indeterminado. O Governo precisa assumir as responsabilidades dos seus atos. Transferir a responsabilidade para ex-prefeitos não solucionará nosso problema. A responsabilidade é sempre da Prefeitura e é o gestor quem precisa buscar formas de cumpri-las. Talvez o grande problema esteja na falta de competência da atual gestão nos sentido de garantir que a máquina pública seja eficiente e eficaz em sua gestão fazendária, respeitando assim os direitos conquistados através de árduas lutas e valorizando ainda mais a classe trabalhadora. Graças a ineficiência deste governo, estamos todos sem Natal e Ano Novo, pois até isso nos foi negado por esta administração.

Por fim, queremos em nome de todos os trabalhadores, informar ao Gestor Municipal que repudiamos totalmente a postura adotada em relação aos trabalhadores em educação. Sua postura mais uma vez nos preocupa e deixa evidente que só somos importantes nos momentos eleitorais, quando a nossa opinião se torna relevante, principalmente, quando conseguimos, como formadores de opinião, garantir votos ao Gestor e seus vereadores aliados. A paciência da Coordenação do SINTEPP tem um limite, o limite da paciência de nossos filiados, e como está claro que essa paciência se esgotou, nos sentimos no dever e na obrigação de reivindicar todos os nossos direitos na luta, e não mais no diálogo que sempre tentamos de forma ordeira, mas que no fim só tem servido para tentar justificar os ataques aos direitos dos nossos filiados.

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