Policiais cercaram a pequena fábrica no norte da Grécia, onde o homem de 61 anos, pai de dois filhos, mantinha os trabalhadores reféns. A polícia informou que os reféns não estavam feridos.
Os gregos estão ficando cada vez mais desesperados com os cortes de gastos no setor público, feitos para tirar o país da crise da dívida, que exacerbam a recessão que entra em seu quinto ano.
No mês passado, agitadores incendiaram e depredaram edifícios em Atenas quando o Parlamento grego aprovou as medidas de austeridade a fim de garantir uma ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O homem atirou em seus ex-colegas de trabalho com uma arma de caça depois de invadir a fábrica, que produz contêineres de lixo, na cidade de Komotini, informou a polícia.
A cidade industrial foi uma das mais atingidas pela crise no país, onde o desemprego está em 21 por cento e não para de subir.
"Ele parece determinado", disse um policial, que pediu para não ser identificado. "Fomos informados que ele tem dívidas e que fez isso porque quer o seu trabalho de volta."
Os dois baleados foram levados a um hospital, um ferido por um tiro na perna e o outro por estilhaços no estômago, mas nenhum deles com gravidade.
Um negociador tentava convencer o homem, que foi demitido há cerca de sete meses, a libertar os seus reféns, acrescentou a polícia.
(Reportagem de Renee Maltezou)
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