domingo, 18 de dezembro de 2011

Enfermeira que espancou cachorro se contradiz e mistura raiva e depressão no Twitter


Após o vazamento do vídeo em que aparece agredindo seu cachorro da raça yorkshire em Formosa (GO), a enfermeira Camila de Moura evita sair de casa, mas não está sabendo lidar com a revolta dos internautas nas redes sociais.
No microblog Twitter, os usuários criaram a tag “coisas para se fazer com quem mata cachorro” para atacar a enfermeira. Camila rebate as ameaças enviadas pelos internautas, mas se contradiz: uma hora parece estar com raiva e em outra, com depressão.
No sábado (17), em seu perfil, as mensagens zombavam da revolta na rede social: “#coisasprasefazercomquemmatacachorro ?? Alem de que o twitter nunca conseguiu nada! Podem, xingar, denunciar, nada vai acontecer”. Em outro comentário, a enfermeira usa as farpas para se defender: “Vocês dizem que vão me matar. É certo matar pessoas?”.
Outros comentários da enfermeira pediam respeito e que os seguidores do Twitter a deixassem em paz. Na madrugada deste domingo (18), Camila se dizia com depressão e arrependida pelo que fez. “Estou indo dormir, estou muito mal ainda, aquelas cenas não saem da cabeça. Que Deus me ajuda a superar. Tenham uma boa noite”.
Na rede social Facebook , já se espalhou entre os internautas um link de um abaixo-assinado contra a enfermeira. O texto, que é direcionado a Polícia Civil e à Prefeitura de Formosa (GO), pede pena máxima pelo crime.
Investigação
De acordo com o delegado que investiga o caso, Carlos Firmino, além dos maus-tratos ao animal, a mulher terá que responder por outro crime, já que cometeu as agressões na frente da filha pequena. Por isso, a Delegacia da Criança e da Adolescência também acompanha as investigações.

A menina deverá passar por tratamento psicológico e a mãe, caso seja condenada, poderá até perder a guarda da criança.

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