Polícia mata suspeito de ataques em em Copenhague
Autoridades acreditam que homem causou duas mortes no sábado.
Duas pessoas morreram em tiroteios em centro cultural e sinagoga.
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A polícia acredita que o homem morto, um dinamarquês de 22 anos, foi o
único autor dos ataques do sábado (14), pois ele aparece em imagens de
câmeras de segurança. Segundo as autoridades, ele pode ter sido
inspirado pelo ataque contra o jornal "Charlie Hebdo" na França.Não há indicações de que o suspeito, que já era conhecido dos serviços de inteligência por envolvimento com atividades de gangue, posse de armas e episódios de violência, estava agindo em conjunto com outras pessoas.
Apesar disso, durante a tarde deste domingo (15), a polícia realizava uma vasta operação em um cibercafé nos arredores do local onde o suspeito foi morto, e ao menos quatro pessoas foram presas, segundo o jornal "Ekstra Bladet".
Ataque a evento
Neste sábado, um homem foi morto e três policiais ficaram feridos em um tiroteio em um local onde ocorria debate sobre islamismo e liberdade de expressão em Copenhague, com a presença do artista sueco Lars Vilks, que provocou polêmica em 2007 ao publicar desenhos retratando o profeta Maomé como um cão.
O homem morto era o cineasta dinamarquês Finn Nørgaard, de 55 anos, segundo informou neste domingo (15) a televisão pública "DR". A identidade da vítima ainda não foi confirmada de maneira oficial pelas autoridades do país, apenas pela imprensa dinamarquesa.
Norgaard, que também era produtor e fotógrafo, fez diversos documentários sobre temas como música, a vida dos presos em uma penitenciária da Dinamarca e um grupo de jovens imigrantes no país.
Ataque a sinagoga
Mais tarde, depois do evento em que Nørgaard foi morto, um homem atirou em uma sinagoga no centro de Copenhague. Uma pessoa foi atingida na cabeça e morreu. Outros dois policiais ficaram feridos. O suspeito fugiu do local à pé.
A Sociedade Judaica da Dinamarca confirmou a identidade do morto: Dan Uzan, membro da comunidade judaica, de 37 anos, que fazia vigia do lado de fora do local.
"Não conhecemos o motivo dos atos do suposto autor, mas sabemos que há forças que desejam o mal a países como a Dinamarca. Querem subjugar nossa liberdade de expressão", disse Thorning-Schmidt, que negou que se tratasse de uma guerra entre Islã e Ocidente.
Em 7 de janeiro, um ataque feito por militantes islâmicos à sede do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, deixou 12 mortos. O jornal vinha sendo ameaçado desde que publicou charges do profeta Maomé em 2006. Uma série de ações relacionadas ao ataque levou, ao todo, a 20 mortes: além dos mortos na redação da Charlie Hebdo, um policial, quatro reféns em um mercado judaico de Paris e três terroristas também morreram.
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