A Presidente sul-coreana, Park Geun-hye, visitou hoje a ilha de Jindo, onde se encontram familiares das vítimas do acidente do navio Sewol a aguardar que os corpos sejam recuperados.
A Presidente reuniu-se com dezenas de familiares próximo do local onde o navio se afundou, admitindo que se sentia "definitivamente responsável pelo acidente", avança a agência de notícias espanhola EFE.O naufrágio, que provocou 302 mortos e desaparecidos, chocou o país que criticou a forma como decorreram as operações de resgate e levantou a suspeita de alegadas irregularidades levadas a cabo pela operadora de navio que, aparentemente, levava uma carga três vezes superior ao permitido pelas autoridades.
As críticas feitas ao executivo levou o primeiro-ministro, Chung Hong-won, a anunciar a sua demissão na semana passada.
Durante o breve encontro, Park prometeu aos familiares que iria "desenvolver todos os esforços nas operações de resgate" e castigar severamente os responsáveis, segundo declarações recolhidas pela agência de notícias Yonhap.
Vários tripulantes, incluindo o capitão e representantes da operadora, foram presos e, uns foram acusados de não ajudar os passageiros a escapar do naufrágio enquanto outros de sobrecarregar o barco.
O barco fazia a viagem entre a cidade de Incheon, a oeste de Seul, até à ilha meridional de Jeju, onde se afundou com 476 pessoas a bordo, 325 das quais eram estudantes. Apenas 174 pessoas, onde se incluí grande parte da tripulação, foram resgatadas.
Neste momento, estão confirmados 242 mortos e continuam desaparecidas 60 pessoas.
Diário Digital com Lusa
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