sexta-feira, 19 de julho de 2013

Cabral diz que não sai do Leblon mesmo diante dos protestos em frente a sua residência

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que não deixará sua residência no Leblon, zona sul do Rio, mesmo diante dos protestos que têm ocorrido em frente ao seu prédio. O governador disse não considerar se mudar para a residência oficial do governo do Estado, localizada no Palácio Laranjeiras, no bairro de mesmo nome. 
 
A declaração foi dada em entrevista coletiva convocada pelo governo. Cabral respondeu a sete perguntas dos jornalistas, em uma coletiva que durou somente quinze minutos. Convocada para o meio-dia, a entrevista começou com trinta minutos de atraso.
 
O governador disse ainda que recebeu na noite de quinta-feira (18) um telefone da presidente Dilma Rousseff, que ofereceu apoio do governo federal. Cabral disse que não aceitou ajuda do palácio do Planalto por considerar que as forças de segurança no Rio estão preparadas para lidar com a situação na cidade.
 
O governador disse ainda que, mesmo diante das manifestações que têm ocorrido também na frente do Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio, não considera mudar o local onde receberá o papa Francisco no Rio de Janeiro, na próxima segunda-feira (22).
Sem citar nomes, Cabral afirmou ainda que os atos de vandalismo registrado em manifestações na cidade têm sido estimulados por organizações internacionais, por meio da internet. Ele disse que a comissão que será integrada pelo Ministério Público e as forças de segurança estadual servirão para dar celeridade às investigações desses grupos.
 
"Sabemos que há presença de organizações internacionais estimulando o vandalismo e o quebra-quebra. A internet permite um nível de comunicação que é algo que não se tinha no passado. Por isso, essa coesão, essa unificação, entre Ministério Público e o governo olhando a polícia e esse vandalismo vai ser muito positivo".
 
Cabral chegou à coletiva com uma cópia do decreto que cria a comissão em mãos. Questionado sobre a possibilidade de a comissão apurar também denúncias de abusos cometidos pela polícia, o governador passou a palavra para o secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, que disse que integrarão a comissão representantes do Ministério Público que atuam na auditoria militar, que julgam a atuação dos policiais militares.

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