João Gabriel aguardava a perua escolar com seu pai, quando foi atingido durante uma "briga" com ex-policial e criminosos
Da Redação, com RB
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Durante a espera, um caminhão de cerveja que era escoltado por um ex-policial militar e um falso agente penitenciário parou próximo a eles. No entanto, homens armados saíram de um carro que parou atrás e, sem dizerem nenhuma palavra, dispararam contra os seguranças em uma tentativa de assalto.
Confira a opinião do Datena: "Balas perdidas sempre acham vítimas inocentes."
O falso agente penitenciário foi baleado e morreu no local. A criança também foi atingida e morreu nos braços do pai João Félix. “Eu estava esperando a perua escolar, a 50 metros da minha casa. Passou mais ou menos 15 minutos. Chegou um caminhão de uma empresa de cerveja e o pessoal de escolta estacionou ao lado de onde a gente estava".
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o pai da criança revela que chegou um carro com quatro a cinco pessoas e começaram a atirar. O menino estava na calçada, a mais ou menos meio metro de distância. O pai diz que pediu para o filho se abaixar, mas não adiantou, ele não conseguiu protegê-lo. "Voei em cima dele após vê-lo ferido. Rolei uns dois ou três metros com ele na rua, o corpo dele já estava todo perfurado e na hora já vi que ele estava morto", declara.
João Félix desabafa: " meu filho não era bandido. Ele tinha sonho de ser biólogo, havia estudado até 1h,e eu não deixava ele sair de casa justamente por causa da criminilidade". O pai ainda diz que não tem viatura naquela região.
Félix afirma que tem a irmã do seu filho, de 12 anos, que tinha ido para escola uma hora mais cedo. "Com certeza se ela estivesse com a gente, estaria enterrando hoje os meus dois filhos", desabafa.
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