sábado, 13 de agosto de 2011

Morte da menina Joanna é lembrada com faixas e balões em Copacabana


Cartazes com fotos da menina foram espalhados pela orla.
Pai e madrasta são acusados de tortura, mas negam as acusações.

Do RJTV
A menina Joana Marcenal foi lembrada numa homenagem neste sábado (13), na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Parentes e amigos se reuniram um ano após a morte de Joanna, vítima de meningite. A mãe da menina, Cristiane Marcenal, ainda luta por justiça.

“O tempo que eu estive com ele foi muito especial. A Joanna era muito amável comigo e muito minha amiguinha. A vida dela foi muito importante para mim”, disse ela.

“Já passou um ano e eu achei que nesse ano eu ia ter condição de poder enfim ter luto, porque nesse ano todo não foi um ano de luto, foi um ano de batalha”, disse ela.

A data não foi lembrada com missa ou culto religioso. A mãe, parentes e amigos decidiram prestar uma homenagem. Cartazes com fotos de Joanna foram espalhados pela orla e crianças fizeram desenhos com tintas e purpurina. Os parentes fizeram um pedido de paz após uma oração.
Joanna morreu no dia 13 de agosto de 2010, depois de ficar 26 dias internada num hospital em Botafogo, na Zona Sul. Antes, ela recebeu os primeiros socorros numa clínica na Zona Oeste, onde foi atendida pelo estudante de medicina Alex Sandro. Ele foi contratado irregularmente pela pediatra Sarita Fernandes, que chegou ser presa, mas responde em liberdade por homicídio, estelionato e fraude de documentos. Já Alex Sandro, acusado de exercício ilegal de medicina, continua preso. Os dois vão a júri popular.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o problema de saúde começou porque ela era torturada. Os acusados são o pai e madrasta de Joanna, que respondem em liberdade a um outro processo na Justiça. Os dois negam as acusações.
A mãe da menina quer que eles voltem a responder por homicídio qualificado, como era no começo do processo, para que o casal seja submetido ao Tribunal do Júri: “Já que eu não pude defender minha filha de morrer, pelo menos a memória dela eu vou defender”, diz Cristiane, que também é mãe dos gêmeos João Ricardo e Catarina, de 3 anos.

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