terça-feira, 30 de agosto de 2011

DOM ELISEU-- Moradores de Rua continuam sem abrigo e casa que seria para eles continua vazia



Andando pelas grandes cidades, por todo canto que olhamos, lá estão eles, os ‘Moradores de Rua’. Muitos passam, dão uma rápida ‘bisoiada’ e desviam o olhar.

É uma situação incômoda, difícil de conviver. Certa vez vi um filme (”À primeira vista“) onde um cego, por uma maravilha da medicina voltou à enxergar. Ele andava pelas ruas com a namorada, quando viu um morador-de-rua, perguntou a ela: “o que é isso?”; ao que ela respondeu: “nada”. Ele, inconformado, parou, viu que era um homem e exclamou assustado: “é um homem, um ser humano! Como você pode dizer que não é nada?!?!”.

In locum, a equipe do ajudardomeliseu, pode se observar, pelos restos de construção que estas reformas terminaram há muito dias
Não critico a namorada, geralmente estamos tão cauterizados com esse tipo de coisa (do mesmo modo como nos ‘acostumamos’ com pessoas morrendo em filas de hospitais), que acabamos por achando tal coisa comum, ‘ah, não é nada’.

Mas falemos um pouco sobre esta população.

Definições:
a) Lactu sensu: qualquer pessoa que, sem moradia, pernoitam nos logradouros da cidade, nos albergues ou qualquer outro lugar não destinado à habitação. Pode compreender, também, pessoas ou famílias que tendo perdido sua moradia por despejo encontram-se alojadas provisoriamente em abrigos públicos, privados ou morando em domicílios de terceiros. É possível incluir, ademais, as famílias residindo em habitações precárias de qualquer espécie. No Brasil, a definição ampla incluiria, assim, não apenas os albergados e a população que pernoita nas ruas mas, também, os moradores de cortiços e favelas, dada a precariedade de seus domicílios.

b) Strictu sensu: reduz os grupos a serem incluídos, mantendo apenas os albergados e as pessoas que pernoitam nas ruas das cidades, algumas vezes denominados de “núcleo duro” deste heterogêneo conjunto de condições de moradia. Essa a definição de população de rua utilizada no primeiro censo da cidade de São Paulo e na mais recente estimativa dos moradores de rua de Paris ( Marpsat, 1999);

Características:
a) geralmente não dispõem nem de não dispõem de domicílio nem local de trabalho conhecido;
b) procuram as áreas da cidade em que possam encontrar trabalho, alimentos, roupas e abrigo,
c) apenas parte dela utiliza algum tipo de serviço, público ou privado, como albergues, Casas de Convivência ou “sopões”. Pernoitam em praças, avenidas, ruelas , mocós, casarões abandonados, postos de gasolina, cemitérios, carrinhos de “catação” de papelão, sob pontes e viadutos, veículos abandonados e outras formas improvisadas de dormida.
d) não raramente, utilizam pensões com pagamento diário e, alguns, dormem esporadicamente em casas de parentes ou amigos.
e) vários trabalham à noite guardando carros, encartando jornais e em outros tantos “bicos” que a cidade oferece,
f) não necessariamente assumem uma aparência andrajosa podendo, portanto, ser confundidos com as pessoas que compõem o chamado estrato de baixa renda da cidade.

g) muitos utilizam as ruas em busca de anonimato, por problemas com a lei, por questões familiares ou por dificuldades econômicas.

Causas:
São muitas as causas apontadas para que uma pessoa fique reduzida à situação de ‘morador de rua’, entre elas:
a) desemprego

b) falta de estrutura familiar
c) problemas com a Justiça
d) vícios (drogas ilícitas e lícitas, como o álcool)
e) problemas mentais


Artigo nº: 411 Categoria: Diversos 
Titulo do Artigo: Moradores de rua 
Em Dom Eliseu, no estado do Pará, casos como estes são comuns, apesar de a prefeitura, teoricamente, dizer que já tomou providências para resolver esta situação é comum encontrar nas imediações da praça da rodoviária (por sinal muito precária), e na área do mercado municipal, a qualquer hora do dia, vários Moradores de Rua, entre eles, é possível perceber até a presença de mãe com crianças de colo, como visto na manhã deste domingo (21). 

Informações colhidas na paróquia da cidade, constata-se que ação social e a prefeitura do município, alugaram uma casa, que supostamente seria de uma professora, para abrigar estes seres que, quem sabe, podem ser mais HUMANOS do que uma boa parcela de pessoas, que se autodenomina social. Segundo informações da Açõa Social, a remoção dos "Moradores" para a sua nova casa, deve ser feita com acompanhamento de Psicólogos. Vejam fotos (menos das mães e crianças):



Esta é a fachada do prédio alugado para abrigar os Moradores de Rua

Vizinhos da casa, à direita do prédio, disseram ao blog ajudadomeliseu que o Poder Público esteve fazendo reformas


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