quarta-feira, 5 de março de 2014

Vereadores analisam ampliação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre


Mudança abrirá exceção para obra no Hospital de Clínicas, em Porto Alegre.
Instituição de saúde poderá ter 70% da capacidade ampliada.

Do G1 RS
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Vereadores terão que votar Projeto de Lei Complementar (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)Vereadores terão que votar Projeto de Lei Complementar (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)
Está sendo analisado na tarde desta quarta-feira (5) na Câmara de Vereadores de Porto Alegre o Projeto de Lei Complementar (PLC) que poderá viabilizar a ampliação em 70% do Hospital de Clínicas. A obra fere leis municipais sobre o paisagismo urbano e o patrimônio histórico da cidade e, por isso, depende da medida do legislativo, que abrirá uma exceção à obra.
Público das galerias da Câmara de Porto Alegre trouxe cartazes (Foto: Leonardo Contursi/CMPA) A sessão foi aberta por volta das 14h15 e, no momento, os vereadores se manifestam sobre o projeto na tribuna da Casa. O projeto ainda precisará da sanção do prefeito José Fortunati, que já se manifestou publicamente posição favorável ao projeto. Segundo o presidente da Câmara, vereador professor Garcia (PMDB), a apreciação da matéria vai ocorrer em tempo recorde. Segundo ele, uma reunião conjunta das comissões permanentes, realizada dia 26 de fevereiro, deu parecer favorável ao projeto.
Público das galerias da Câmara de Porto Alegre
trouxe cartazes (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)
O projeto é alvo de polêmica entre defensores do patrimônio histórico e ambientalistas, já que prevê a derrubada de 240 árvores e a modificação da fachada, que é o principal entrave. O prédio tem influência do modernismo, que é considerado um dos movimentos artísticos mais importantes do Brasil.
Por lei, são proibidas interferências na estrutura e no entorno do edifício. Segundo o engenheiro responsável pelo hospital, os arquitetos vão manter a base da arquitetura do prédio atual. De acordo com o prefeito José Fortunati, o projeto é necessário para atender à demanda de saúde pública, pois o empreendimento ampliará e qualificará o atendimento oferecido pelo Clínicas, que é prioritariamente destinado para segurados do SUS.
Segundo o prefeito, a construção dos 102.865,47m² previstos no projeto possibilitará que a emergência passe de um espaço de 1.700m² para 5.159m², o bloco cirúrgico aumente sua capacidade de 28 salas para 41 salas, a CTI de 54 leitos para 110 leitos, e a recuperação pós-anestésica, hoje com 22 leitos, terá 90 leitos e 60 poltronas de recuperação.

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