RIO DE JANEIRO - Segundo o tenente-coronel Cláudio Costa, essas comunidades estão dominadas por uma determinada facção criminosa que ataca as unidades de Polícia Pacificadora
Agência Brasil
RIO DE JANEIRO - Uma reunião nesta segunda-feira (24), às 10h, no
Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) definirá as ações que
serão implementadas pela segurança pública do Rio no combate ao crime
organizado, com a ocupação por tempo indeterminado, de várias
comunidades do Rio, dominadas por facção criminosa que tem orquestrado
os ataques às bases de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).No encontro, será definido o esquema de ocupação das comunidades. Vão participar da reunião o governador Sérgio Cabral; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi; o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, além do comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Luís Castro de Menezes, e o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso.
Nesse sábado (22), o porta-voz da PM, tenente-coronel Cláudio Costa, em vídeo, relatou as operações policiais que estão sendo feitas desde a noite da última sexta-feira (21) na capital fluminense.
Ele disse que as comunidades do Parque União e Nova Holanda, no conjunto de favelas da Maré, Complexo de Manguinhos, e os morros do Juramento e Juramentinho, em Vicente de Carvalho, Para Pedro, no bairro de Colégio, e Chapadão, em Costa Barros, ficarão ocupadas por tempo indeterminado.
Segundo o tenente-coronel Cláudio Costa, essas comunidades estão dominadas por uma determinada facção criminosa que vem atacando as unidades de Polícia Pacificadora e que o governo não irá recuar na política de pacificação. Ele convocou a população a "ajudar no combate aos criminosos por meio de denúncias sobre localização de bandidos, armas e drogas".
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