Premiê afirma que Vôo desaparecido 16 dias atrás terminou sobre o Oceano Índico
KUALA LUMPUR // SÃO PAULO - "O voo 370 da Malaysia Airlines caiu sobre o Oceano Índico do sul", afirmou o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak
Amauri Vargas
foto: Divulgação / Malaysia Airlines
Mensagem exibida (em inglês) no site da Malaysia Airlines diz,
"Nossas profundas condolências aos familiares e amigos de todos os
envolvidos no incidente com o voo MH370 da Malaysia Airlines"
KUALA LUMPUR // SÃO PAULO - "O voo 370 da Malaysia Airlines caiu
sobre o Oceano Índico do sul", afirmou o primeiro-ministro da Malásia,
Najib Razak, em pronunciamento oficial na manhã desta segunda-feira
(24). Ele se baseou em uma análise de dados, realizado por um satélite
britânico e por investigadores de acidentes.O anúncio aconteceu para descartar a possibilidade de que alguém poderia ter sobrevivido ao desaparecimento com a aeronave, que desapareceu mais de duas semanas atrás, com 239 pessoas a bordo.
Segundo Razak, representantes da companhia aérea se reuniu com membros das famílias, em Pequim. "Eles nos disseram todas as vidas foram perdidas", disse um parente de um passageiro do voo, em entrevista ao canal de notícias CNN.
O anúncio aconteceu no mesmo dia em que as autoridades australianas anunciaram ter descoberto dois objetos no Oceano Índico Sul, o que pode estar relacionado com o vôo. Um objeto foi descrito pela autoridade de segurança marítima australiana como "circular cinza ou verde," e o outro "um objeto retangular de cor laranja".
Os objetos são os últimos de uma série de avistamentos, incluindo "objetos suspeitos" observados nesta segunda mais cedo por um avião militar chinês, envolvido em esforços nas buscas da mesma região.
Até agora, nada foi definitivamente ligado ao vôo 370.
Mais cedo, Hishammuddin Hussein, atuando ministro dos Transportes da Malásia, disse apenas que "no momento, há novas pistas, mas nada conclusivo."
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O correspondente em Xangai, Marcelo Lins, informou por telefone ao canal de notícias Globo News, que a CCTV, TV estatal chinesa, informou por volta de 10h da manhã pelo horário de Brasília as informações do anúncio do premiê malaio e informou que repórteres da emissora em Kuala Lumpur e em pequim, caíram em prantos ao ouvir as novas informações, agora mais conclusivas sobre o destino do Boeing. Por fim, uma âncora da maior emissora chinesa pediu desculpas públicas ao povo da China, pela potencial causa de dor e angústia, ao familiares e amigos de vítimas, em função de sua cobertura jornalísica.
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