A administração norte-americana afirmou hoje que a viagem de Barack Obama à Europa, agendada para a próxima semana, irá mostrar que a Rússia está «cada vez mais isolada» no panorama internacional.
«O que será evidente para o mundo inteiro é que a Rússia está cada vez mais isolada e que a comunidade internacional, com os Estados Unidos a liderar, apoia os ucranianos e o seu governo, e está determinada em impor custos à Rússia» por ter interferido na república autónoma ucraniana da Crimeia, afirmou a conselheira para a segurança interna, Susan Rice.O Presidente norte-americano inicia na segunda-feira um périplo europeu de seis dias, cuja primeira paragem será em Haia (Holanda), onde vai participar numa cimeira sobre segurança nuclear e numa reunião do G7 (os sete países mais industrializados do mundo) dedicada à crise na Ucrânia.
Obama desloca-se depois a Bruxelas para participar numa cimeira com os líderes da União Europeia (UE) e num encontro com o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen.
O líder norte-americano viaja depois para Roma e para o Vaticano para uma audiência com o papa Francisco. Após o périplo europeu, Obama segue para a Arábia Saudita.
Esta viagem deverá ser dominada pela crise provocada pela anexação da república autónoma ucraniana da Crimeia pela Rússia, decisão que foi fortemente contestada pela comunidade internacional e que originou a imposição de sanções contra vários responsáveis russos e ucranianos pró-russos.
«Durante esta viagem, o Presidente irá mobilizar a comunidade internacional e alguns dos nossos aliados mais importantes no mundo numa altura em que temos de lidar com dossiês importantes», referiu Susan Rice, no encontro diário com a imprensa na Casa Branca.
«Se existe um tema comum nesta viagem, é a importância fundamental das nossas alianças e parcerias», acrescentou a conselheira de Obama.
Diário Digital com Lusa
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