Foram presos oito homens, cinco tiveram os nomes divulgados pela
polícia. Eles são suspeitos de assaltos a bancos no MT, PA, TO, MA e RN.
Oito pessoas foram presas em Palmas e Paraíso do Tocantins, nesta
sexta-feira (27), sob suspeita de integrarem uma quadrilha que assaltava
bancos nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste do país. A polícia
divulgou os nomes de cinco pessoas e investiga a possibilidade de
participação das outras três nos crimes. Elas apresentaram documentos
falsos o que dificultou as investigações, de acordo com a polícia.
Francisco Evanaldo Gomes, Régis Wagner Alves de Lima, Evanildo Pereira
Cavalcante, Wagner Rodrigues e Antônio de Aparecido de Oliveira, tinham
mandado de prisão expedido pela Comarca de Vila Rica (MT). Três deles
são naturais de Caraúbas, região oeste do Rio Grande do Norte.
Francisco Evanaldo também é suspeito da morte do ex-prefeito de Caraúbas (RN), Antonio Veras, em março de 2010.
Segundo informações da polícia, com a quadrilha foram apreendidas duas
pistolas calibre 40, dois revólveres calibre 38 e R$ 70 mil em dinheiro.
Seis carros e um caminhão também foram apreendidos. Um dos carros foi
comprado na quinta-feira (26) e pago à vista. Ainda de acordo com a
polícia, a quadrilha presa é de extrema periculosidade e existem
indícios de que possa ter cometido assaltos a bancos nos estados do Mato
Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão e Rio Grande do Norte, nos últimos
meses.
Cleide Aparecida, delegada da Polícia Civil de Mato Grosso, disse que a
quadrilha usa reféns como escudos humanos nos assaltos. "Nós já temos
conhecimento pelas investigações que foram realizadas que se trata de
uma quadrilha armada especializada na prática de crime de roubar banco.
No Mato Grosso a gente denominou de 'Novo Cangaço'. São pessoas que
utilizam escudos humanos e usam de extrema violência para poder
praticarem os crimes desta modalidade", explicou.
As investigações começaram há seis meses. Os suspeitos moram no
Tocantins, onde gastavam todo o dinheiro roubado. O delegado Evaldo de
Oliveira Gomes, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais
(DEIC/TO), disse que investiga a possibilidade de participação dos
suspeitos em outros crimes no Tocantins. "A partir do momento que houve a
comunicação de que a quadrilha utilizava da cidade de Palmas e de
Paraíso do Tocantins como bases principais para sua concentração,
começamos um monitoramento, por intermédio do trabalho da polícia do
Mato Grosso, e acompanhamos o dia a dia deles."
A operação contou com a participação de policiais civis do Tocantins, do
Mato Grosso e do Pará. O delegado da DEIC ainda ouve os suspeitos e
alguns deles já apresentaram os advogados. Após os procedimentos legais
de investigação, eles serão mantidos na Casa de Prisão Provisória de
Palmas até a transferência para Vila Rica (MT). (G1/TO. Pesquisa: Otávio Araújo)
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