Painel da ONU confirma consequências alarmantes das mudanças climáticas
Relatório deve confirmar responsabilidade do ser humano no aquecimento da Terra.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês)
iniciou nesta segunda-feira uma conferência em Estocolmo confirmando as
alarmantes consequências das mudanças climáticas.
"As provas científicas das (...) mudanças climáticas se reforçaram a cada ano, deixando pouca incerteza, salvo sobre suas graves consequências", declarou o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, durante a abertura da conferência em Estocolmo.
O IPCC, que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2007, revelará na sexta-feira, após quatro dias de debates, o primeiro volume de um relatório completo sobre as mudanças climáticas, suas consequências e os meios para combater o problema, confirmou seu presidente.
Este será o quinto relatório do painel da ONU - que reúne milhares de cientistas - desde sua criação, em 1988. Segundo uma versão provisória do texto obtida pela AFP, este relatório confirmará a responsabilidade do ser humano no aquecimento da Terra e apontará a intensificação de alguns eventos extremos.
Os delegados - cientistas e representantes de governos - divulgarão o documento depois de examinar durante quatro dias as novas evidências das mudanças climáticas e suas consequências.
O presidente do painel lembrou que o objetivo da reunião de Estocolmo é validar a primeira parte deste relatório sobre o aquecimento global, que deixará em evidência a responsabilidade do homem e a grave situação que o planeta enfrenta.
Pachauri ressaltou que o texto será aprovado "linha por linha" antes do fim da reunião de Estocolmo.
O relatório, que contou com a colaboração de 520 autores, também ressaltará a intensificação de alguns fenômenos extremos, entre eles o aumento do nível do mar, segundo a versão do documento obtida pela AFP.
O texto também destacará a urgência de tomar medidas para poder conter o aquecimento da Terra a +2ºC, um objetivo adotado pelos 195 países que negociam sob os auspícios da ONU, mas que parece cada vez mais distante, segundo cientistas.
Pachauri prometeu que o diagnóstico contido no informe será inquestionável.
"Não conheço um documento que tenha sido submetido a este tipo de análise minuciosa e que tenha envolvido tantas pessoas com espírito crítico, que ofereceram sua perspicácia e conselhos", afirmou o co-presidente do grupo de trabalho que assinou o documento, Thomas Stocker.
O relatório "se baseou em milhares de medições na atmosfera, na terra, no gelo, no espaço", afirmou o cientista suíço, que é professor da Universidade de Berna, na Suíça.
Ele ressaltou que estas medidas permitem ter uma visão sem precedentes e imparcial do estado do sistema climático.
"A mudança climática é um dos grandes desafios de nossa época", reafirmou o especialista, afirmando que "esta mudança ameaça nossos recursos primários, a terra e a água".
"E como ameaça nossa única residência, devemos enfrentá-la", ressaltou o especialista, acrescentando que isso exige "as melhores informações para tomar as medidas mais eficazes".
Em 2007, o IPCC gerou uma mobilização sem precedentes as respeito do clima, o que rendeu a atribuição do prêmio Nobel da Paz ao lado do ex-vice-presidente americano Al Gore.
"As provas científicas das (...) mudanças climáticas se reforçaram a cada ano, deixando pouca incerteza, salvo sobre suas graves consequências", declarou o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, durante a abertura da conferência em Estocolmo.
O IPCC, que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2007, revelará na sexta-feira, após quatro dias de debates, o primeiro volume de um relatório completo sobre as mudanças climáticas, suas consequências e os meios para combater o problema, confirmou seu presidente.
Este será o quinto relatório do painel da ONU - que reúne milhares de cientistas - desde sua criação, em 1988. Segundo uma versão provisória do texto obtida pela AFP, este relatório confirmará a responsabilidade do ser humano no aquecimento da Terra e apontará a intensificação de alguns eventos extremos.
Os delegados - cientistas e representantes de governos - divulgarão o documento depois de examinar durante quatro dias as novas evidências das mudanças climáticas e suas consequências.
O presidente do painel lembrou que o objetivo da reunião de Estocolmo é validar a primeira parte deste relatório sobre o aquecimento global, que deixará em evidência a responsabilidade do homem e a grave situação que o planeta enfrenta.
Pachauri ressaltou que o texto será aprovado "linha por linha" antes do fim da reunião de Estocolmo.
O relatório, que contou com a colaboração de 520 autores, também ressaltará a intensificação de alguns fenômenos extremos, entre eles o aumento do nível do mar, segundo a versão do documento obtida pela AFP.
O texto também destacará a urgência de tomar medidas para poder conter o aquecimento da Terra a +2ºC, um objetivo adotado pelos 195 países que negociam sob os auspícios da ONU, mas que parece cada vez mais distante, segundo cientistas.
Pachauri prometeu que o diagnóstico contido no informe será inquestionável.
"Não conheço um documento que tenha sido submetido a este tipo de análise minuciosa e que tenha envolvido tantas pessoas com espírito crítico, que ofereceram sua perspicácia e conselhos", afirmou o co-presidente do grupo de trabalho que assinou o documento, Thomas Stocker.
O relatório "se baseou em milhares de medições na atmosfera, na terra, no gelo, no espaço", afirmou o cientista suíço, que é professor da Universidade de Berna, na Suíça.
Ele ressaltou que estas medidas permitem ter uma visão sem precedentes e imparcial do estado do sistema climático.
"A mudança climática é um dos grandes desafios de nossa época", reafirmou o especialista, afirmando que "esta mudança ameaça nossos recursos primários, a terra e a água".
"E como ameaça nossa única residência, devemos enfrentá-la", ressaltou o especialista, acrescentando que isso exige "as melhores informações para tomar as medidas mais eficazes".
Em 2007, o IPCC gerou uma mobilização sem precedentes as respeito do clima, o que rendeu a atribuição do prêmio Nobel da Paz ao lado do ex-vice-presidente americano Al Gore.
Fonte: noticias.terra.com.br
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