O papa Francisco afirmou que a igreja tem o direito de expressar as suas opiniões, mas não deve «interferir espiritualmente» na vida de gays e lésbicas. A entrevista do pontífice foi publicada no jornal jesuíta La Civiltà Cattolica.
Em Julho, Francisco já tinha abordado a questão da homossexualidade, dizendo que os gays «não devem ser julgados».«Uma pessoa perguntou-me uma vez, em tom provocador, se eu aprovava a homossexualidade», disse. «Eu respondi com uma pergunta: Quando Deus olha para uma pessoa gay, Ele reconhece a existência desta pessoa com amor, ou rejeita-a e condena-a? Precisamos csempre de considerar esta pessoa».
Questionado pelo repórter sobre quem é Jorge Mario Bergoglio, o papa respondeu que é «um pecador». «Essa é a melhor definição. Não é uma figura de linguagem, eu sou um pecador», afirmou.
Francisco disse ainda que a igreja por vezes «se fechou em torno de coisas pequenas». «Coisas de mentes pequenas. O povo de Deus quer pastores, não clérigos agindo como burocratas ou politicos», salientou.
Além disso, o papa também destacou o papel das mulheres na igreja, e disse que a igreja precisa de encontrar um «novo equilíbrio» entre as suas missões políticas e espirituais.
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