terça-feira, 11 de novembro de 2014

MPE – Disputa eleitoral escancara malfeitos

MPE – Disputa eleitoral escancara malfeitos


Ricardo Albuquerque da Silva: escancarando malfeitos no MPE.
        Segundo um chiste célebre, políticos só falam a verdade quando brigam entre si. A concluir do pedido de impugnação da candidatura do procurador-geral de Justiça licenciado, Marcos Antônio Ferreira das Neves, que postula a recondução ao cargo, feito pelo procurador de Justiça Ricardo Albuquerque da Silva, o chiste cai como uma luva em parcela dos doutos membros do MPE, o Ministério Público do Estado do Pará.
        Por seu mandonismo, que exercita à margem de qualquer escrúpulo ético, Marcos Antônio Ferreira das Neves é também conhecido como Napoleão de Hospício. Ele se notabilizou por promover uma farra de cargos comissionados, criados com o aval do Legislativo estadual, fechando os olhos, em contrapartida, para a inconstitucionalidade do PCCR da Alepa, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da Assembleia Legislativa do Pará. Ele também se notabilizou por abrigar no MPE, tão logo empossado, o namoradinho da filha, Gil Henrique Mendonça Farias, e André Ricardo Otoni Vieira, amigo-de-fé-irmão-camarada, do qual é também sócio em pelo menos uma empresa. Já Ricardo Albuquerque da Silva, o Dick Crazy, pseudônimo que a ele aderiu desde a juventude, quando fazia um programa de rádio, notabilizou-se pela prepotência no trato com os subordinados hierárquicos. Como procurador de Justiça, ele ganhou visibilidade pública não pela competência profissional, mas por ser flagrado dirigindo bêbado, pela Polícia Rodoviária Federal, em um imbróglio registrado pelas imagens levadas ao ar, a 31 de outubro de 2011, pela TV Liberal, no Jornal Liberal 1ª Edição. Por um erro insanável, Ricardo Albuquerque da Silva livrou-se do flagrante e seguiu impune.

        Revelando-se um poltrão, que não honra as calças que veste e nem é homem suficiente para assumir seus deslizes, Ricardo Albuquerque da Silva, valendo-se do erro insanável que tornou nulo o flagrante da Polícia Rodoviária Federal, ingressou com duas ações judiciais, por supostos danos morais. Ele ajuizou ações contra mim, por noticiar o episódio no Blog do Barata, e José Francisco Teixeira, servidor do Ministério Público do Estado do Amapá, que solicitou ao CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público, a apuração do imbróglio. Mas nada fez contra a TV Liberal, afiliada da TV Globo e que integra o grupo de comunicação da família Maiorana, do qual fazem parte, além de rádios AM e FM, os jornais O Liberal e Amazônia Jornal. A TV Liberal, recorde-se, foi quem tornou pública, inclusive com a filmagem in loco, de Ricardo Albuquerque da Silva flagrado dirigindo em plena carraspana.

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