O foco da rede varejista Magazine Luiza neste momento é a integração com as recente aquisições da rede nordestina Maia e as lojas do Baú, adquiridas do Grupo Silvio Santos. Mas, segundo o diretor superintendente da empresa, Marcelo Silva, novas aquisições não estão descartadas. 'Sempre vamos olhar oportunidades de aquisição. Agora estamos focados na Maia e no Baú, mas isso não quer dizer que (uma aquisição) não vá acontecer, principalmente se tiver valor estratégico', disse Silva, em teleconferência com jornalistas.
O diretor executivo de vendas e marketing da companhia, Frederico Trajano, destacou que 70 pontos de venda adquiridos do Grupo Silvio Santos serão reabertos a partir deste mês ainda com o nome de Baú. De acordo com ele, até janeiro do próximo ano devem passar à marca Magazine Luiza.
Mais cedo, em teleconferência com analistas, a diretora presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, brincou que o empresário e apresentador do SBT Silvio Santos estava fazendo propaganda gratuita à rede, para liquidar os estoques antes de serem repassado ao Magazine Luiza.
Trajano destacou que outras 35 unidades do Baú serão transformadas em lojas virtuais, com a bandeira do Magazine Luiza. Atualmente, a empresa conta com 69 unidades nesta modalidade e, com as conversões do Baú, chegará a 104. 'Estas lojas têm 300 metros quadrados em média, não possuem estoques, pois são ligadas em terminais conectados à internet, e possuem maior retorno sobre o investimentos quando comparadas às lojas tradicionais', explicou, destacando que estas lojas são focadas em cidades com 50 mil habitantes.
A rede varejista divulgou nesta sexta que obteve um lucro líquido de R$ 4,6 milhões no segundo trimestre do ano, queda de 71,2% ante os R$ 15,9 milhões registrados no mesmo período de 2010. No semestre, a companhia acumula lucro de R$ 16,9 milhões, queda de 33,1% ante os primeiros seis meses de 2010.
(com Hélio Barboza, da Agência Estado)