O jogador do Figueirense Eduardo Francisco da Silva Neto, o Dudu, de 31 anos, se envolveu em um acidente de trânsito na madrugada deste domingo, em Florianópolis. Duas pessoas ficaram presas nas ferragens e morreram carbonizadas. Um outro ocupante do veículo chegou a ser levado para o hospital com traumatismo craniano, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no fim da manhã.
O atacante do clube de Santa Catarina, conduzia um Hyundai, que acabou batendo contra uma placa de sinalização na Via Expressa Sul, que dá acesso a bairros como Morro das Pedras e Campeche. De acordo com o Sargento da Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina (PMRv), Valdemir Pires Lima, o jogador dirigia sem habilitação.
Quatro pessoas estavam com Eduardo no momento do acidente. Apenas o atacante e um amigo que estava no carro conseguiram sair sem ferimentos graves. Por meio de seu site oficial, a diretoria do Figueirense manifestou apoio ao atleta e prestou solidariedade às vítimas.
Confira o comunicado na íntegra:
“O Figueirense Futebol Clube lamenta o acidente ocorrido na madrugada de hoje, com o atacante Eduardo Francisco da Silva Neto, o DUDU, na Via Expressa Sul, em Florianópolis. O Clube está prestando o atendimento necessário para o atleta que foi medicado e liberado do hospital.
O Figueirense Futebol Clube se solidariza com as famílias das vítimas.”
O atacante do Figueirense Dudu, de 31 anos, teria admitido ao delegado Ricardo Guedes, da 1ª Delegacia de Polícia de Florianópolis, que bebeu dez garrafas de cerveja em uma boate na madrugada de domingo, antes do acidente em que se envolveu no qual três pessoas morreram. De acordo com o delegado, o jogador afirmou que estava voltando de uma festa quando bateu o carro que dirigia na Via Expressa Sul, na capital catarinense, e não foi preso por homicídio doloso (com intenção de matar), porque não havia prova técnica que atestasse a sua embriaguez.
- Ele relatou que era o motorista do carro, que tinha ingerido em torno de dez garrafas de cerveja. Encontrava-se muito abalado, estava chorando. Não conseguia sequer falar com alguns parentes ao telefone. Estava bem abatido – afirmou o delegado, acrescentando que o jogador não tem habilitação, mas dirige há muito tempo.
Na madrugada do acidente, Dudu teria dito ao delegado que foi ao Sul da Ilha para levar uma amiga em casa, após ir a uma boate. Na volta, o Hyundai que o jogador dirigia bateu em um poste no km 5,8 da rodovia, perto da passarela. Outras quatro pessoas estavam no veículo que seguia no sentido bairro-centro por volta das 3h30m.
O outro sobrevivente do acidente confirmou o depoimento de Dudu ao delegado. Por falta de informações no momento do registro da ocorrência, o jogador deve responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, mas a qualificação pode ser mudada no decorrer do processo.
- O Direito tem várias vertentes. Há quem entenda que uma pessoa, ao ingerir certa quantidade de bebida alcoólica, mais velocidade excessiva, que ela assume o risco de produzir o resultado morte. Particularidade minha: eu não aplico esse entendimento na fase pré-processual, do inquérito. Demanda mais observações, mais questionamentos – explicou Ricardo Guedes.
O delegado acredita que Dudu estaria dirigindo em alta velocidade no momento do acidente. O jogador, que nunca teve carteira de habilitação, pagou uma fiança no valor de cinco salários mínimos (R$ 2.725) e foi liberado. O delegado explicou por que o jogador não foi submetido ao teste do bafômetro:
- É isso que talvez a sociedade não entenda. A Constituição prevê que não há possibilidade de a pessoa produzir prova contra si mesma. Ele estava embriagado. Agora eu não tenho como aferir se ele se encontrava com 0,6 decigramas de álcool por litro de sangue. É impossível enquadrá-lo por embriaguez ao volante. Isso vai continuar para sempre enquanto não mudar a legislação. A embriaguez eu comprovei. Só que não o autuei, pelo fato da impossibilidade dele produzir prova contra si mesmo. Todo mundo sabe que ele estava embriagado. Mas ele se recusou a fazer o bafômetro.
Fonte: IG – Globoesporte
O atacante do clube de Santa Catarina, conduzia um Hyundai, que acabou batendo contra uma placa de sinalização na Via Expressa Sul, que dá acesso a bairros como Morro das Pedras e Campeche. De acordo com o Sargento da Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina (PMRv), Valdemir Pires Lima, o jogador dirigia sem habilitação.
Quatro pessoas estavam com Eduardo no momento do acidente. Apenas o atacante e um amigo que estava no carro conseguiram sair sem ferimentos graves. Por meio de seu site oficial, a diretoria do Figueirense manifestou apoio ao atleta e prestou solidariedade às vítimas.
Confira o comunicado na íntegra:
“O Figueirense Futebol Clube lamenta o acidente ocorrido na madrugada de hoje, com o atacante Eduardo Francisco da Silva Neto, o DUDU, na Via Expressa Sul, em Florianópolis. O Clube está prestando o atendimento necessário para o atleta que foi medicado e liberado do hospital.
O Figueirense Futebol Clube se solidariza com as famílias das vítimas.”
O atacante do Figueirense Dudu, de 31 anos, teria admitido ao delegado Ricardo Guedes, da 1ª Delegacia de Polícia de Florianópolis, que bebeu dez garrafas de cerveja em uma boate na madrugada de domingo, antes do acidente em que se envolveu no qual três pessoas morreram. De acordo com o delegado, o jogador afirmou que estava voltando de uma festa quando bateu o carro que dirigia na Via Expressa Sul, na capital catarinense, e não foi preso por homicídio doloso (com intenção de matar), porque não havia prova técnica que atestasse a sua embriaguez.
- Ele relatou que era o motorista do carro, que tinha ingerido em torno de dez garrafas de cerveja. Encontrava-se muito abalado, estava chorando. Não conseguia sequer falar com alguns parentes ao telefone. Estava bem abatido – afirmou o delegado, acrescentando que o jogador não tem habilitação, mas dirige há muito tempo.
Na madrugada do acidente, Dudu teria dito ao delegado que foi ao Sul da Ilha para levar uma amiga em casa, após ir a uma boate. Na volta, o Hyundai que o jogador dirigia bateu em um poste no km 5,8 da rodovia, perto da passarela. Outras quatro pessoas estavam no veículo que seguia no sentido bairro-centro por volta das 3h30m.
O outro sobrevivente do acidente confirmou o depoimento de Dudu ao delegado. Por falta de informações no momento do registro da ocorrência, o jogador deve responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, mas a qualificação pode ser mudada no decorrer do processo.
- O Direito tem várias vertentes. Há quem entenda que uma pessoa, ao ingerir certa quantidade de bebida alcoólica, mais velocidade excessiva, que ela assume o risco de produzir o resultado morte. Particularidade minha: eu não aplico esse entendimento na fase pré-processual, do inquérito. Demanda mais observações, mais questionamentos – explicou Ricardo Guedes.
O delegado acredita que Dudu estaria dirigindo em alta velocidade no momento do acidente. O jogador, que nunca teve carteira de habilitação, pagou uma fiança no valor de cinco salários mínimos (R$ 2.725) e foi liberado. O delegado explicou por que o jogador não foi submetido ao teste do bafômetro:
- É isso que talvez a sociedade não entenda. A Constituição prevê que não há possibilidade de a pessoa produzir prova contra si mesma. Ele estava embriagado. Agora eu não tenho como aferir se ele se encontrava com 0,6 decigramas de álcool por litro de sangue. É impossível enquadrá-lo por embriaguez ao volante. Isso vai continuar para sempre enquanto não mudar a legislação. A embriaguez eu comprovei. Só que não o autuei, pelo fato da impossibilidade dele produzir prova contra si mesmo. Todo mundo sabe que ele estava embriagado. Mas ele se recusou a fazer o bafômetro.
Fonte: IG – Globoesporte
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