Vereadores se alternaram para ler denúncias contra Oliveira Santos (PDT).
Menos de 300 páginas ainda precisavam ser lidas por volta das 8h30.
O prefeito é acusado de crime de irregularidade nos contratos da Sanasa, que a companhia de abastecimento do município, de omissão na instalação de antenas de celulares e de irregularidade na aprovação de projetos de loteamento e empreendimentos imobiliários.
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Durante toda a madrugada entre sete e 10 vereadores se alternaram no plenário para garantir o prosseguimento das atividades. A expectativa é que a leitura das denúncias seja concluída na tarde desta sexta-feira.- Após 12 horas, sessão que pode cassar prefeito de Campinas continua
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Depois da leitura, cada vereador que desejar terá 15 minutos de fala. Em seguida, é a vez do prefeito, que tem duas horas para se pronunciar – o que pode ser feito por ele mesmo ou por sua defesa.
Somente após esse processo será iniciada a votação, que pode entrar pela madrugada deste sábado-feira (20). Para que o prefeito seja cassado é preciso que pelo menos dois terços da Câmara – ou 22 dos 33 vereadores – votem a favor de sua saída em pelo menos uma das denúncias.
A investigação sobre o prefeito teve início depois que o Ministério Público apurou e denunciou corrupção, fraudes em contratos e pagamento de propina na Prefeitura de Campinas. Alguns funcionários públicos e empresários da cidade chegaram a ser presos.
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