domingo, 2 de novembro de 2014

BLOG – O TJ e a escalada da iniqüidade

BLOG – O TJ e a escalada da iniqüidade


        Está longe de se constituir em um imbróglio episódico, pontual, o grotesco episódio protagonizado pelo juiz substituto Luiz Gustavo Viola Cardoso, autor da graciosa liminar que, na prática, proíbe o Blog do Barata de criticar o MPE, o Ministério Público Estadual. Um opaco juiz substituto, Cardoso se inclui no elenco de magistrados inescrupulosamente ambiciosos, que se prestam a qualquer ignomínia para pavimentar sua ascensão funcional. É de magistrados desse jaez que se serve a máfia togada, para perpetrar a escalada de iniqüidades, ao sabor das conveniências dos poderosos de plantão, togados, ou não.
        O Blog do Barata tem sido o alvo preferencial dessa escumalha, como ilustram as graciosas sentenças condenando-me nos contenciosos travados com Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e sua mulher, Nádia Khaled Porto, e com o promotor de Justiça Franklin Lobato Prado. O contencioso com o casal Porto foi julgado por de Geraldo Neves Leite, um obscuro juiz auxiliar colaborador da 2ª Vara do Juizado Especial Cível. Já o contencioso com Franklin Lobato Prado foi julgado pela juíza Tânia Batistello. Das sentenças se infere que ambos os juízes, Geraldo Neves Leite e Tânia Batistello, decidiram à revelia dos autos, atropelando os mais basilares princípios de isenção e bom senso, revelando um inocultável parti pris, levado ao paroxismo. Em um Tribunal de Justiça efetivamente sério, o que não é o caso do TJ do Pará, ambos os magistrados estariam respondendo a um PAD, Processo Administrativo Disciplinar, diante da lambança protagonizada.

        No TJ do Pará, porém, a recorrente e seletiva iniquidade patrocinada pela máfia togada conta pontos a favor de quem se preste a perpetrá-las. Não por acaso, o TJ do Pará é tido e havido como um prostíbulo sem marafonas, no qual, ao invés de sexo, vende-se consciências.

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