MPE – Disputa eleitoral escancara malfeitos
Ricardo Albuquerque da Silva: escancarando malfeitos no MPE. |
Segundo
um chiste célebre, políticos só falam a verdade quando brigam entre si. A
concluir do pedido de impugnação da candidatura do procurador-geral de Justiça
licenciado, Marcos Antônio Ferreira das Neves, que postula a recondução ao
cargo, feito pelo procurador de Justiça Ricardo Albuquerque da Silva, o chiste
cai como uma luva em parcela dos doutos membros do MPE, o Ministério Público do
Estado do Pará.
Por
seu mandonismo, que exercita à margem de qualquer escrúpulo ético, Marcos
Antônio Ferreira das Neves é também conhecido como Napoleão de Hospício.
Ele se notabilizou por promover uma farra de
cargos comissionados, criados com o aval do Legislativo estadual,
fechando os olhos, em contrapartida, para a inconstitucionalidade do
PCCR da
Alepa, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração
da Assembleia Legislativa do Pará. Ele também se notabilizou por abrigar no MPE, tão logo empossado, o
namoradinho da filha, Gil Henrique Mendonça Farias, e André Ricardo Otoni Vieira, amigo-de-fé-irmão-camarada, do qual é também
sócio em pelo menos uma empresa. Já Ricardo Albuquerque da Silva, o Dick Crazy, pseudônimo que a ele aderiu desde a juventude, quando fazia um
programa de rádio, notabilizou-se pela prepotência no trato com os
subordinados hierárquicos. Como procurador de Justiça, ele ganhou visibilidade
pública não pela competência profissional, mas por ser flagrado dirigindo bêbado, pela Polícia Rodoviária Federal, em
um imbróglio registrado pelas imagens levadas ao ar, a 31 de outubro de 2011,
pela TV Liberal, no Jornal Liberal 1ª
Edição. Por um erro insanável, Ricardo Albuquerque da Silva livrou-se do
flagrante e seguiu impune.
Revelando-se
um poltrão, que não honra as calças que veste e nem é homem suficiente para
assumir seus deslizes, Ricardo Albuquerque da Silva, valendo-se do erro
insanável que tornou nulo o flagrante da Polícia Rodoviária Federal, ingressou
com duas ações judiciais, por supostos danos morais. Ele ajuizou ações contra mim,
por noticiar o episódio no Blog do Barata,
e José Francisco Teixeira, servidor do Ministério Público do Estado do Amapá,
que solicitou ao CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público, a apuração do
imbróglio. Mas nada fez contra a TV Liberal, afiliada da TV Globo e que integra
o grupo de comunicação da família Maiorana, do qual fazem parte, além de rádios
AM e FM, os jornais O Liberal e Amazônia Jornal. A TV Liberal, recorde-se,
foi quem tornou pública, inclusive com a filmagem in loco, de Ricardo Albuquerque da Silva flagrado dirigindo em plena
carraspana.
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