Papa e Bartolomeu I pedem medidas contra perseguição a cristãos
Eles estão preocupados com violência a cristãos no Oriente Médio.
Papa e patriarca ortodoxo Bartolomeu I se encontraram na Turquia.
O papa Francisco e o patriarca ortodoxo Bartolomeu I pediram neste
domingo (30), na Turquia, à comunidade internacional que "dê uma
resposta apropriada" aos ataques contra cristãos em países do Oriente
Médio.
"Não podemos nos resignar com um Oriente Médio sem cristãos, que professaram o nome de Jesus ali durante dois mil anos", disseram os líderes religiosos em uma declaração conjunta assinada em Istambul.
Os dois manifestaram concretamente preocupação com os atos de violência contra cristãos "no Iraque, na Síria e em todo o Oriente Médio".
E disseram: "muitos de nossos irmãos e irmãs estão sendo perseguidos e foram expulsos com violência de seus lares. Parece inclusive que se perdeu o valor da vida humana, que a pessoa humana já não importa e que pode ser sacrificada por outros interesses".
"E, de maneira trágica, tudo isto choca com a indiferença de muitos", afirmaram o papa e o patriarca.
Eles exigiram portanto que a comunidade internacional dê "uma resposta apropriada para acabar com a terrível situação dos cristãos e de todos os que sofrem no Oriente Médio".
A assinatura da declaração aconteceu depois de ambos abençoarem os fiéis desde a sacada do Palácio Patriarcal após assistirem a divina liturgia na catedral ortodoxa de São Jorge.
Durante a cerimônia ambos fizeram curtos discursos em que apoiaram a unidade entre católicos e ortodoxos e o papa disse que a Igreja Católica 'não imporá exigências' para isso.
Francisco lembrou que não era a primeira vez que assistia a uma divina liturgia ortodoxa, pois já havia acompanhado uma quando era arcebispo de Buenos Aires, mas disse que a oportunidade de fazê-lo hoje em Istambul era uma "graça singular" de Deus.
Papa Francisco (esq) e patriarca ortodoxo Bartolomeu I se encontraram na Turquia (Foto: Filippo Monteforte/AP)
Ambos protestaram contra o que denominaram "um Oriente Médio sem
cristãos" em alusão à violência cometida contra os fiéis dessa religião
em conflitos nos países da região."Não podemos nos resignar com um Oriente Médio sem cristãos, que professaram o nome de Jesus ali durante dois mil anos", disseram os líderes religiosos em uma declaração conjunta assinada em Istambul.
Os dois manifestaram concretamente preocupação com os atos de violência contra cristãos "no Iraque, na Síria e em todo o Oriente Médio".
E disseram: "muitos de nossos irmãos e irmãs estão sendo perseguidos e foram expulsos com violência de seus lares. Parece inclusive que se perdeu o valor da vida humana, que a pessoa humana já não importa e que pode ser sacrificada por outros interesses".
"E, de maneira trágica, tudo isto choca com a indiferença de muitos", afirmaram o papa e o patriarca.
Eles exigiram portanto que a comunidade internacional dê "uma resposta apropriada para acabar com a terrível situação dos cristãos e de todos os que sofrem no Oriente Médio".
A assinatura da declaração aconteceu depois de ambos abençoarem os fiéis desde a sacada do Palácio Patriarcal após assistirem a divina liturgia na catedral ortodoxa de São Jorge.
Durante a cerimônia ambos fizeram curtos discursos em que apoiaram a unidade entre católicos e ortodoxos e o papa disse que a Igreja Católica 'não imporá exigências' para isso.
Francisco lembrou que não era a primeira vez que assistia a uma divina liturgia ortodoxa, pois já havia acompanhado uma quando era arcebispo de Buenos Aires, mas disse que a oportunidade de fazê-lo hoje em Istambul era uma "graça singular" de Deus.
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