sábado, 21 de dezembro de 2013

Violência no Iraque fez hoje dezenas de mortos incluindo 15 militares



Violência no Iraque fez hoje dezenas de mortos incluindo 15 militaresViolência no Iraque fez hoje dezenas de mortos incluindo 15 militares

Cinco oficiais graduados, incluindo um comandante de divisão, e dez soldados foram hoje mortos num ataque surpresa a um esconderijo da Al-Qaeda situado numa zona oeste do país, adiantaram fontes militares citadas pela agência AFP.

Mohyammed al-Karoui, o general que comandava a 7.ª Divisão do Exército, estava a liderar a operação de ataque ao esconderijo dos militantes da Al-Qaeda, na região de maioria sunita na província de Anbar e que faz fronteira com a Síria, quando foi morto.
No ataque morreram mais quatro altas patentes do Exército e 10 soldados, vítimas de bombistas suicidas e de explosões de outras bombas detonadas quando entravam em edifícios, adiantaram fontes militares à AFP.
De acordo com o Ministério da Defesa iraquiano a operação foi desencadeada depois de terem sido dadas informações que apontavam para a construção naquela região de campos de treino da Al-Qaeda para o fabrico de bombas.
O primeiro-ministro Nuri al-Maliki, que é também o comandante das Forças Armadas, já expressou as suas condolências.
Vários episódios de violência noutras regiões do país também mataram hoje outras 10 pessoas, entre elas um chefe da polícia, quatro agentes e um soldado, de acordo com fontes das médicas e das forças de segurança.
De acordo com números da AFP, desde o início de 2013 já morreram no Iraque mais de 6.600 pessoas.
A violência no Iraque atingiu um nível semelhante ao de 2008, quando o país estava a recompor-se de um período brutal de mortes motivadas por diferenças religiosas.
A violência ressurgiu depois das forças de segurança terem atacado um campo de protesto dos sunitas árabes a norte de Bagdad, em abril, fazendo ressurgir os confrontos violentos que mataram dezenas de pessoas.
Os iraquianos sunitas, minoritários no país, queixam-se de discriminação por parte dos shiitas que estão no Governo, tendo promovido manifestações durante quase um ano.
Apesar de o Governo ter feito algumas concessões para 'acalmar' os sunitas, incluindo a libertação de prisioneiros e o aumento de salários dos opositores da Al-Qaeda, mas os ataques diários não mostram sinais de abrandamento.
Diário Digital com Lusa

Nenhum comentário:


Fornecido Por Cotação do Euro