Uma das carecas mais tradicionais do empresariado paulista, a de Paulo Skaf, 57, apareceu completamente coberta em vídeo institucional recente. No início da tarde de ontem, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) falou ao blog sobre o transplante de 8000 fios que realizou e disse que não se trata de um tapa no visual para a candidatura a governador pelo PMDB no ano que vem.
No dia anterior, havia encontrado em Brasília Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi levar seus argumentos para que a corte mantenha a decisão judicial de suspender a alta do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em São Paulo. Na saída, encontrou o prefeito Fernando Haddad, que estava ali em missão oposta: fazer decolar o reajuste.
Não, nenhuma. Essas coisas acontecem, assim, de repente na vida da gente. Um amigo notou que eu tinha muito cabelo na parte de trás da cabeça e sugeriu que eu fizesse a cirurgia. Me apresentou para o médico Milton Peruzzo. Foram 8000 fios transplantados. Bom, ele disse que foram 8000, eu não contei (risos).
E que tal o resultado?
Adorei. Meu cabelo ficou bem natural. Isso por que fizemos um procedimento fio a fio, acho que em quase toda a extensão. Não é como antigamente, em que colocavam pequenos tufos e ficava parecendo cabeça de boneca.
Quando custou?
Ah, pergunta para ele, não vou falar isso. O importante é que minha mulher gostou e estou me sentido bem.
Mas se sentia mal? Ouvia piadas dos amigos?
Não. Comecei a ficar calvo com 35 anos, não foi tão cedo. Sempre falaram muito mais do meu nariz, que é uma característica marcante. Eu já fui muito cabeludo. Você precisa ver a cabeleira que eu tinha com 18 anos de idade. Acho que quem deseja fazer o transplante de fios deve fazer, sem preconceito.
O senhor está levantando a bandeira da suspensão da alta do IPTU, um tema muito caro à classe média. A campanha já começou?
Não, de forma alguma. Eu também lutei pelo fim da CPMF e não estava na política. Hoje, eu sou presidente da Fiesp, e não candidato a nada.
Mas será no ano que vem a governador, como todo mundo sabe.
No ano que vem, acontecerá o que for da vontade de Deus. Ele é que decidirá se teremos saúde e estaremos vivos.
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