terça-feira, 24 de dezembro de 2013

EUA podem adotar novas medidas no Sudão do Sul

EUA podem adotar novas medidas no Sudão do Sul

Soldado do Exército de Libertação Popular  Sudão (SPLA) acena, em Juba, a capital do Sudão do Sul, um país com apenas dois anos de existênciapor Lusa
Soldado do Exército de Libertação Popular Sudão (SPLA) acena, em Juba, a capital do Sudão do Sul, um país com apenas dois anos de existência Fotografia © Reuters
Os Estados Unidos enviaram mais 46 soldados para o Sudão do Sul e podem adotar novas medidas "se necessário" após o ataque contra os seus soldados, declarou ontem o Presidente Barack Obama.
"Estou a acompanhar a situação no Sudão do Sul", indicou Obama numa carta ao Congresso. E "posso tomar novas medidas para assegurar a segurança dos cidadãos, do pessoal e dos bens americanos, incluindo a nossa embaixada, no Sudão do Sul", o mais jovem país do mundo assolado por um conflito interno e onde quatro soldados dos EUA foram feridos sábado por disparos perto do aeroporto de Bor, acrescentou.
No sábado, atiradores não identificados alvejaram três aparelhos CV-22 Osprey que se aproximavam da cidade de Bor, no sul do país e controlada pelos rebeldes, ferindo quatro soldados norte-americanos e impedindo uma missão destinada a retirar da cidade cidadãos norte-americanos.
Obama disse que os soldados integravam uma unidade de "aproximadamente 46" elementos destacados sábado para proceder à operação de resgate, e quando aumentam os receios de uma guerra civil generalizada no país africano, independente desde julho de 2011 com o apoio ocidental, na sequência da partilha do Sudão.
"A operação foi anulada por motivos de segurança após os aparelhos terem sido atingidos quando se aproximavam de Bor, e os aviões e todo o pessoal militar a bordo abandonou o Sudão do Sul sem concluir a retirada", refere Obama na missiva ao Congresso e enviada desde o Havai, onde se encontra de férias.
O contingente preparava-se para reforçar as 45 tropas enviadas esta semana para proteger cidadãos norte-americanos, os funcionários e a embaixada dos EUA na capital Juba.

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