Tempo ideal para aplicação do exame, contudo, já havia passado
O teste toxicológico feito por Francesco Schettino, capitão do cruzeiro que naufragou em 13 de janeiro em frente à ilha italiana de Giglio, deu negativo, informou nesta segunda-feira o seu advogado. Bruno Leporatti disse que agora está provado que seu cliente não estava sob o efeito de entorpecentes no momento do acidente, hipótese anteriormente cogitada.Entenda o caso
- • O navio Costa Concordia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro.
- • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou.
- • Treze mortos foram confirmados até agora.
- • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação da área do naufrágio.
Contudo, a imprensa italiana informou que Schettino foi submetido a exames toxicológicos para determinar se havia ingerido drogas ou bebidas alcoólicas no dia do acidente depois que o tempo ideal para a aplicação do teste havia passado.
Atualmente, Schettino está em prisão domiciliar. Ele é acusado de homicídio culposo múltiplo, naufrágio e abandono de navio. Porém, a sua defesa argumenta que ele avisou a companhia de navegação Costa Cruzeiros após o impacto e que a saída da rota para realizar a chamada "saudação" à ilha estava autorizada, o que a empresa nega.
Os promotores de Grosseto, no centro da Itália, que conduzem as investigações, ouviram nesta segunda-feira o comandante da Capitania dos Portos de Livorno, Gregorio de Falco. Ele ordenou em vários telefonemas que Schettino voltasse ao navio para coordenar a operação de resgate dos passageiros.
Nas próximas horas, chegará à ilha de Giglio o navio oceanográfico da Marinha militar italiana para buscar no fundo do mar as 20 pessoas que ainda estão desaparecidas. No domingo um novo corpo foi encontrado, elevando para 13 o número de mortos no naufrágio.
(Com agência EFE)
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