Ela estava internada desde segunda (23) em hospital em Paulo Afonso (BA).
Desde o fim do cangaço, ela ficou no anonimato até 2007.
sua casa, em Delmiro Gouveia (AL) (Foto: Arquivo
Pessoal/João de Sousa Lima)
Ex-cangaceira Aristéia Soares de Lima, 98 anos, morreu após ficar internada desde segunda-feira (Foto: Glauco Araújo/G1)
sua casa, em Delmiro Gouveia (AL), com o pesquisado
r João de Sousa Lima (Foto: Arquivo Pessoal/João de
Sousa Lima)
Segundo ela, os integrantes das volantes minimizaram a perseguição aos cangaceiros após a década de 1940, quando o movimento liderado por Lampião acabou. “Sou mais feliz hoje do que no tempo do cangaço. Foi um tempo muito sofrido”, dizia Aristéia.
Desde o fim do cangaço, Aristéia permaneceu durante décadas no anonimato, tentando esconder o fato de que tinha feito parte do movimento liderado por Lampião, conduta que se percebeu comum entre ex-cangaceiros. Ela foi redescoberta e, 2007, durante pesquisas do historiador e especialista em cangaço, João de Sousa Lima.
Na casa onde ela vivia em Delmiro Gouveia, Aristéia gostava de mostrar uma de suas paixões, o São Paulo Futebol Clube, time de coração dela. No endereço, ela viveu com o filho Pedro, a nora e os netos.
Aristéia gostava de contar histórias sobre a amizade que viveu ao lado de Durvalina Gomes de Sá, conhecida como Durvinha, morta em junho de 2008 em Minas Gerais.
“Ela nunca chegou a lutar ao lado de Lampião. Aristéia fazia parte do grupo de Antonio Moreno (marido de Durvinha) e dizia que só viu Lampião quando a cabeça dele e do grupo de cangaceiros foram expostas em uma escadaria em Piranhas (AL), após serem mortos em uma emboscada na Grota de Angicos, em Poço Redondo (SE), em1938.
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