60 homens do corpo de Bombeiros do Rio e Defesa Civil estadual foram mobilizados para a operação de resgate
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São já sete
as vítimas mortais do desabamento de três edifícios de quarta-feira à
noite no centro do Rio de Janeiro. De acordo com a imprensa brasileira,
às 8h30 foi encontrado mais um corpo, não tendo sido divulgados
pormenores sobre a vítima. A avenida 13 de Maio, onde ocorreu o
desabamento, continua interditada.
As buscas vão prosseguir por mais 48 horas, contando
com profissionais que atuaram no terramoto de 2010 no Haiti, nas
enxurradas no Rio de Janeiro e no desabamento do Morro do Bumba, em
Niterói.
Segundo o secretário estadual da Defesa Civil, Sérgio
Simões, é uma corrida contra o tempo, impondo-se um prazo de dois dias
para o encerramento das buscas. O trabalho de remoção dos escombros
continuará depois a ser da competência da prefeitura.
Índice da qualidade do ar péssimo para a saúde
Entretanto, elementos do corpo de bombeiros estão a
tentar conter novos focos de incêndio que deflagaram esta madrugada no
meio dos escombros.
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio de
Janeiro, o Índice de Qualidade do Ar subiu de 41 (terça-feira) para 355
(acima de 300 é considerado péssimo), o que significa que as pessoas
expostas poderão vir a sofrer graves problemas de saúde. As
concentrações de partículas inaláveis foram influenciadas pelos focos de
incêndio e pelos trabalhos de remoção dos escombros.
Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo
Paes, citado pela "Folha de São Paulo", os desabamentos terão sido
provocados por um problema estrutural no prédio de 18 andares (os outros
tinham dez e 4 andares, respectivamente), mas as investigações ainda
não estão concluídas.
Testemunhas referem que havia obras nos 3º e 9º andares
num dos prédios. Mas de acordo com o Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura do Rio de Janeiro não havia qualquer pedido de licença ou
registo de obras, pelo que se estavam a decorrer eram ilegais.
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