Mesmo sendo membro do grupo criado para discutir as estratégias dessa campanha, a senadora também não apareceu em nenhum dos dois encontros anteriores
Segundo a assessoria de imprensa da senadora, Marta só voltará à atividade política na segunda-feira
São Paulo - Uma das ausências mais notadas na despedida do petista
Fernando Haddad do Ministério da Educação na última terça-feira (24), em
cerimônia realizada no Palácio do Planalto, a senadora Marta Suplicy (PT-SP)
não deve participar também amanhã da reunião do Conselho Político da
pré-campanha do ex-ministro à Prefeitura de São Paulo. Mesmo sendo
membro do grupo criado para discutir as estratégias dessa campanha, a
senadora, que está em férias fora da capital paulista, também não
apareceu em nenhum dos dois encontros anteriores. "Problema de agenda,
foi o que ela nos informou", justificou o presidente do diretório
municipal, vereador Antonio Donato.
Segundo a assessoria de imprensa da senadora, Marta só voltará à
atividade política na segunda-feira (30). Assim como os outros 26
membros do conselho, Marta foi informada sobre a reunião, porém não
confirmou presença. "Ela vai colaborar com a campanha, mas evidentemente
ela tem a agenda dela", desconversou Donato. A petista, que administrou
a cidade de 2001 a 2004, é apontada nos bastidores como um dos cabos
eleitorais fundamentais para a eleição de Haddad.
O encontro deste sábado será o primeiro compromisso de Haddad na condição de ex-ministro da Educação. A pauta central do evento será a proposta de aliança com o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Para Antonio Donato, a ausência de Marta neste encontro não deverá prejudicar as discussões. "A aliança não vai se definir agora. O encontro será só uma reflexão", argumentou.
Nos últimos dias, a petista tem evitado o contato com a imprensa e ainda não se posicionou publicamente sobre a iniciativa de Kassab, em tentar fechar acordo com o PT. Marta se mantém distante também das discussões de seu partido quanto à troca do comando na vice-presidência do Senado, objeto de impasse interno, porque ela resiste ao cumprimento do acordo firmado em fevereiro do ano passado para ceder a vice-presidência ao colega José Pimentel (PT-CE).
Ao deixar a cerimônia no Palácio do Planalto, na terça-feira (24), Haddad minimizou a ausência da senadora na cerimônia de transmissão de cargo para Aloizio Mercadante. "É uma ilusão imaginar que a Marta estará ausente da campanha. Quem a conhece sabe que, no devido momento, ela vai mergulhar de cabeça. É uma pessoa que sabe da importância do nosso projeto de reconquistar a Prefeitura, inclusive para resgatar bandeiras caras à sua administração", disse Haddad. Em novembro passado, Marta foi pressionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff a desistir da candidatura em favor de Haddad e até hoje não faz questão de esconder sua frustração.
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O encontro deste sábado será o primeiro compromisso de Haddad na condição de ex-ministro da Educação. A pauta central do evento será a proposta de aliança com o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Para Antonio Donato, a ausência de Marta neste encontro não deverá prejudicar as discussões. "A aliança não vai se definir agora. O encontro será só uma reflexão", argumentou.
Nos últimos dias, a petista tem evitado o contato com a imprensa e ainda não se posicionou publicamente sobre a iniciativa de Kassab, em tentar fechar acordo com o PT. Marta se mantém distante também das discussões de seu partido quanto à troca do comando na vice-presidência do Senado, objeto de impasse interno, porque ela resiste ao cumprimento do acordo firmado em fevereiro do ano passado para ceder a vice-presidência ao colega José Pimentel (PT-CE).
Ao deixar a cerimônia no Palácio do Planalto, na terça-feira (24), Haddad minimizou a ausência da senadora na cerimônia de transmissão de cargo para Aloizio Mercadante. "É uma ilusão imaginar que a Marta estará ausente da campanha. Quem a conhece sabe que, no devido momento, ela vai mergulhar de cabeça. É uma pessoa que sabe da importância do nosso projeto de reconquistar a Prefeitura, inclusive para resgatar bandeiras caras à sua administração", disse Haddad. Em novembro passado, Marta foi pressionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff a desistir da candidatura em favor de Haddad e até hoje não faz questão de esconder sua frustração.
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