Novas ligações do capitão Francesco Schettino interceptadas
pela polícia foram divulgadas nesta quarta-feira pela imprensa italiana.
No dia seguinte ao acidente com o navio Costa Concordia, Schettino
conversa com um amigo ao telefone e diz que saiu da embarcação assim que
percebeu que ela estava se inclinando. Ele afirma que só se aproximou
tanto da costa por causa da pressão de sua empresa.
“O gerente insistia: ‘passe por ali, passe por ali’ (perto da Ilha de Giglio). Qualquer outro (que estivesse) no meu posto não teria sido tão benévolo de passar ali, não teria aceitado, mas ele insistia, me encheu o saco... Havia a pedra, mas os instrumentos de bordo não me mostraram que ela estava ali e passei”, relata o comandante a um amigo identificado apenas como Fabrizio, sem especificar quem seria esse gerente.
“Quando eu percebi que o navio estava se inclinando, peguei e saí”, conta.
Logo após confessar ao amigo que abandonou seu posto, Schettino diz não saber definir se foi imprudente e afirma que agiu no limite de seu conhecimento. Ele conta ainda que, a partir daquele momento, fez tudo com o máximo de profissionalismo e isso aliviava a sua consciência. Mesmo assim, ele sabe que as consequências serão graves: “Estou de cabeça baixa e de pernas para o ar, sem saber nada”, disse.
No telefonema, Schettino se diz honrado por ter salvado tantas pessoas e conta ter dado voltas no mar para resgatar as pessoas que caíram ou se jogaram do navio. “Eu não quero mais entrar em um navio, sei que não quero mais. Quero mudar de vida”, sentencia.
As operações de busca no cruzeiro foram suspensas novamente nesta quarta em função do mau tempo, assim como os preparativos para tentar bombear combustível do barco adernado e parcialmente submerso.
Reuters“O gerente insistia: ‘passe por ali, passe por ali’ (perto da Ilha de Giglio). Qualquer outro (que estivesse) no meu posto não teria sido tão benévolo de passar ali, não teria aceitado, mas ele insistia, me encheu o saco... Havia a pedra, mas os instrumentos de bordo não me mostraram que ela estava ali e passei”, relata o comandante a um amigo identificado apenas como Fabrizio, sem especificar quem seria esse gerente.
“Quando eu percebi que o navio estava se inclinando, peguei e saí”, conta.
Logo após confessar ao amigo que abandonou seu posto, Schettino diz não saber definir se foi imprudente e afirma que agiu no limite de seu conhecimento. Ele conta ainda que, a partir daquele momento, fez tudo com o máximo de profissionalismo e isso aliviava a sua consciência. Mesmo assim, ele sabe que as consequências serão graves: “Estou de cabeça baixa e de pernas para o ar, sem saber nada”, disse.
No telefonema, Schettino se diz honrado por ter salvado tantas pessoas e conta ter dado voltas no mar para resgatar as pessoas que caíram ou se jogaram do navio. “Eu não quero mais entrar em um navio, sei que não quero mais. Quero mudar de vida”, sentencia.
As operações de busca no cruzeiro foram suspensas novamente nesta quarta em função do mau tempo, assim como os preparativos para tentar bombear combustível do barco adernado e parcialmente submerso.
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