Dona do navio acidentado anunciou recuo nas reservas; agentes de viagem temem que queda se reflita em outras empresas
Foto: AP
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E são vários os motivos para se preocupar, visto que as principais potências mundiais estão imersas em uma crise financeira. É uma indústria que, no ano passado, movimentou US$ 14,5 bilhões somente com os 11 milhões de viajantes americanos. E 2012 era para ser um ano de crescimento moderado.
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A Carnival não quis informar a amplitude da queda das reservas, mas revelou que, nos 12 dias após o acidente com o Costa Concordia, houve uma queda percentual entre os adolescentes frente ao ano anterior. Segundo a empresa, as reservas na linha Costa caíram significativamente, mas esse recuo é difícil de interpretar, porque muitos passageiros foram remanejados para outros navios devido à perda do Concordia.
A Carnival afirmou ainda acreditar que o incidente não vá ter impacto significativo a longo prazo nos negócios da companhia.
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Os europeus, que representaram 38% da receita da empresa no ano passado, são os mais reticentes a embarcar em um cruzeiro. Um analista afirma que uma viagem de sete dias na costa de Roma já teve várias promoções, enquanto outros trajetos sofreram aumento de preço.
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Além disso, na semana que se seguiu ao acidente, o site de reservas CruiseCompete viu uma queda de 4% nos pedidos de cotação de preços para cruzeiro em relação à semana anterior. No entanto, nem todos estão vivenciando esse recuo. A Cruise Holidays, que reúne 200 agentes de viagem especializados nos Estados Unidos e no Canadá, registrou aumento de 1,4% na demanda na semana passada, na comparação com o mesmo período de 2010.
O acidente
O Costa Concordia, que levava 4.229 a bordo, bateu em uma rocha e tombou perto da ilha de Giglio, na região da Toscana, no dia 13 de janeiro. O acidente deixou ao menos 17 mortos e pelo menos 15 desaparecidos.
(com Associated Press)
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