Vítima é um empregado do navio. Homem foi resgatado quase 30 horas depois que a embarcação naufragou na costa italiana
Foto: AP
Equipe de mergulho do Corpo de Bombeiros italiano se aproxima do navio para novas buscas
Entenda o caso: Navio naufraga e deixa mortos na Itália
Passageiros: 53 brasileiros estavam a bordo, diz consulado do Brasil em Roma
Acidente
O acidente com o navio Costa Concordia ocorreu próximo à ilha de Giglio, por volta das 21h30 de sexta-feira (13) no horário local (18h30 em Brasília). O cruzeiro já havia inclinado cerca de 20 graus quando as pessoas começaram a deixar a embarcação em botes salva-vidas ou nadando. O presidente da operadora de cruzeiros, Gianni Onorato, declarou que o navio teria se chocado contra uma rocha gigante.
O consulado do Brasil em Roma confirmou que 53 brasileiros estavam a bordo. Na noite deste sábado, o Itamaraty confirmou que nenhum deles está entre as vítimas do acidente. "A informação que temos do consulado em Roma é que todos estão bem", comunicou o Ministério de Relações Exteriores.
Calculado inicialmente em 70 pessoas, o número de desaparecidos foi reduzido em algumas contagens. O cálculo da capitania do porto de Livorno, envolvida nos trabalhos de resgate, aponta que a diferença entre pessoas identificadas em terra e a lista de passageiros seria de 40 pessoas "não localizadas". A capitania não quis usar o termo "desaparecido", alegando que parte dessas pessoas poderiam estar a salvo, porém sem terem sido devidamente identificadas.
Pânico
Luciano Castro, um dos passageiros, disse à imprensa italiana que "todos estavam jantando quando a luz apagou, houve um tranco e os pratos caíram da mesa". Quando a luz voltou, o comandante anunciou uma avaria no gerador elétrico e garantiu um conserto rápido, mas o barco começou a adernar. A tripulação pediu que todos colocassem os coletes salva-vidas e logo veio a ordem para abandonar o navio, revelou Castro.
Outra passageira, Mara Parmegiani, afirmou à mídia italiana que houve "cenas de pânico" no navio. "Estávamos sentados para jantar e ouvimos aquele grande estrondo. Acho que ele bateu em algumas rochas. Houve muito pânico, as mesas viraram, os copos voaram para todos os lados e nós corremos para os decks onde colocamos nossos coletes salva-vidas. Estávamos muito assustados e congelando, porque ninguém teve tempo de tomar mais roupas. Eles nos deram cobertores, mas não havia em quantidade suficiente", disse.
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