Exame mostra que capitão do cruzeiro não estava sob efeito de drogas
As duas vítimas foram encontradas perto de um cibercafé, no deque quatro, e são mulheres. Dezessete pessoas continuam desaparecidas. Nesta segunda-feira, as operações de resgate se concentram nas cabines, nas áreas onde essas pessoas foram vistas pela última vez e em locais onde elas possam ter tentado deixar a embarcação. O navio está apoiado em rochas a 20 metros de profundidade e os frequentes deslocamentos provocam interrupções do trabalho de resgate.
Além disso, autoridades de proteção civil que comandam as operações de resgate do navio estão reunidas com especialistas técnicos para determinar como será a operação de retirada das 2.200 toneladas de combustível pesado que ainda estão a bordo do cruzeiro. A preocupação sobre um desastre ambiental levanta a hipótese de iniciar o bombeamento do combustível enquanto os mergulhadores ainda realizam buscas.
Exame descarta possibilidade de embriaguez do comandante
O exame toxicológico realizado no capitão Schettino mostrou que ele não estava sob efeito de drogas no dia 13 de janeiro, quando o cruzeiro bateu em rochas e naufragou, próximo à Ilha de Giglio, na Itália. O resultado do exame foi divulgado pelo advogado do comandante.
- Não temos dúvidas quanto a isso - afirmou Bruno Leporatti, sobre a ausência de substâncias entorpecentes em seu cliente.
Schettino é acusado de homicídio culposo múltiplo e abandono de navio. Ele está em prisão domiciliar em sua cidade natal, Meta de Sorrento, próximo a Nápoles.
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