Chefe de proteção civil afirma haver a possibilidade de que passageiros 'ilegais' estivessem no navio no dia do naufrágio
Foto: AP
Um homem fotografa objetos que estavam dentro do navio Costa Concordia na Ilha de Giglio, na italiana Toscana
Há ainda 20 desaparecidos, com o chefe de proteção civil Franco Gabrielli, que é encarregado dos esforços de resgate, tendo afirmado que há a possibilidade de que passageiros não registrados estivessem a bordo do cruzeiro quando ele tombou perto da Ilha de Giglio, na Toscana, depois de ter batido em uma rocha a 150 metros da costa em 13 de janeiro.
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Segundo Gabrielli, o corpo da mulher encontrada no sábado ainda não foi identificado, mas poderia ser uma húngara cujo nome não estava na lista de embarque. De acordo com ele, parentes da húngara disseram às autoridades italianas que ela lhes telefonou de dentro do Costa Concordia, não tendo feito mais nenhum contato desde o dia do acidente.
Até agora, a informação era de que mais de 4,2 mil passageiros e tripulantes estavam no cruzeiro, que sofreu o acidente depois de seu capitão, Francesco Schettino, ter resolvido aproximá-lo da ilha para saudar um colega.
Schettino, 57, está em prisão domiciliar desde o dia 18. Ele é acusado de homicídio culposo múltiplo (sem intenção de matar), naufrágio e abandono do navio antes de todos os passageiros terem sido retirados, crimes pelos quais pode ser condenado a até 15 anos de prisão.
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Os mergulhadores da Guarda Costeira e da Marinha retomaram as buscas no sábado, abrindo caminho em áreas da embarcação por meio de explosivos. Neste domingo, autoridades de proteção civil disseram que os mergulhadores não teriam permissão de vasculhar as áreas sob a água até que o mar se acalmasse.
Os trabalhos estão sob a pressão do tempo, porque há temores de que o navio possa escorregar para um abismo de 90 metros com quase 2,4 mil toneladas de combustível em seu interior, o que causaria um desastre natural na região.
*Com BBC e AP
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