terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Aloizio Mercadante, na Educação, trocará comando do Inep


Mudança será a quarta em quatro anos; órgão é responsável pelo Enem

O novo ministro da Educação Aloizio Mercadante
Foto: O Globo / Gustavo Miranda
O novo ministro da Educação Aloizio Mercadante O Globo / Gustavo Miranda
BRASÍLIA - O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que toma posse nesta terça-feira, vai trocar o comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pelo Enem. A atual presidente do Inep, Malvina Tuttman, deixará o cargo. Ela deverá ser substituída pelo atual secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa.


A troca de presidente do Inep tem sido rotina desde que o exame foi reformulado, em 2009, para substituir vestibulares em universidades federais. Costa será o quarto titular do instituto neste período. Coincidentemente, em 2012 o novo Enem será realizado pela quarta vez, o que dá a média de um presidente por ano.
Malvina assumiu o cargo em janeiro de 2011. Nesta segunda-feira ela evitou falar sobre a iminente saída:
- Vamos aguardar o novo ministro - disse Malvina.
Dilma faz crítica indireta ao governo FH
Mercadante vai se reunir com o secretariado do MEC nesta quarta-feira. Permanecerão o secretário-executivo, José Henrique Paim Fernandes; o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Carlos de Freitas; a secretária de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Cláudia Dutra; e o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Luís Fernando Massonetto, muito ligado a Fernando Haddad. Outro que pode continuar é o presidente da Capes, Jorge Guimarães.
Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff elogiou Haddad por sua concepção de que é preciso melhorar simultaneamente o ensino, desde a creche até a pós-graduação, sem privilegiar etapas. Embora não tenha citado nomes, a crítica teve como alvo o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que considerava necessário focar no ensino fundamental, sem ampliar gastos nos ensinos técnico e superior.
- Era rebaixar por baixo - criticou Dilma, interrompendo o discurso, ao perceber o que acabara de dizer: - Rebaixar por baixo é dose, né, gente?
Em seguida, justificou o tropeço, dizendo que estava cansada devido à sequência de reuniões setoriais nos últimos dias.

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