domingo, 25 de agosto de 2013

EUA espiaram ONU, UE e aliados, diz revista alemã

EUA espiaram ONU, UE e aliados, diz revista alemã

EUA espiaram ONU, UE e aliados, diz revista alemã

A NSA (Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos) interceptou comunicações da ONU, da União Europeia e de dezenas de países amigos, segundo novos documentos secretos revelados este domingo (25/08) pela revista alemã Der Spiegel. A mesma agência já havia sido denunciada pelo seu programa de espionagem em escala mundial pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden.

Segundo os relatórios de Snowden, a espionagem norte-americana conseguiu penetrar no programa de videoconferências das Nações Unidas e violar o seu sistema de criptografia. «Isto representou uma melhoria dramática da capacidade da NSA de obter dados das comunicações internas da ONU e da sua capacidade de desencriptar o tráfego», segundo um documento dos serviços secretos dos EUA.
Nas três semanas seguintes à entrada da NSA no programa de videoconferências, o número de comunicações decifradas passou de 12 para 458, especifica o documento. Numa ocasião, a NSA detectou também um agente secreto chinês no sistema de comunicações das Nações Unidas.
Estas revelações põem em interdição o acordo pelo qual os EUA se comprometeram a não realizar acções secretas na sede das Nações Unidas, que fica em Nova Iorque.   Outro dos relatórios revelados pela Der Spiegel, que já publicou em semanas anteriores outros detalhes da trama de espionagem em massa revelada por Snowden, aponta que a NSA continuou a espiar a UE após esta mudar a sua sede em Setembro de 2012 (anteriormente já tinham sido denunciadas escutas na sede antiga).
A NSA tem em seu poder planos da embaixada da UE na Terceira Avenida de Nova Iorque nos quais se detalha a infra-estrutura de telecomunicações e os servidores da sede diplomática.
Além disso, outra série de documentos internos divulgados indica que a NSA contava com um programa de espionagem em 80 das suas embaixadas e consulados no mundo todo.
O denominado «Serviço Especial de Recolha», que na maioria dos casos era feito sem o conhecimento do país anfitrião, tinha sedes em Frankfurt e Viena, assegura a revista, que não lista todos os lugares.

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