sexta-feira, 30 de agosto de 2013

EUA diz não ter dúvida sobre utilização de armas químicas

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, garantiu ontem (26) não ter dúvidas sobre a utilização de armas químicas na Síria na semana passada

EUA diz não ter dúvida sobre utilização de armas químicas

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, garantiu ontem (26) não ter dúvidas sobre a utilização de armas químicas na Síria na semana passada
Washington
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, garantiu ontem (26) não ter dúvidas sobre a utilização de armas químicas na Síria na semana passada, considerando tratar-se de “uma indecência moral” perante a qual os responsáveis devem responder.
“Foram utilizadas armas químicas na Síria. É inegável”, afirmou Kerry aos jornalistas, em um discurso proferido em Washington.
De acordo com o chefe da diplomacia norte-americana, “a situação a que [o mundo] assistiu na semana passada na Síria choca a consciência mundial. Desafia qualquer código de moralidade. O massacre massivo de civis, a morte de mulheres e crianças inocentes através do recurso das armas químicas é moralmente indecente”.
“O presidente [norte-americano Barack] Obama considera que aqueles que recorreram às armas mais atrozes contra as populações mais vulneráveis do planeta devem responder por isso”, acrescentou Kerry, citado pela agência France Presse.
Segundo o secretário de Estado, “nada é mais grave agora e nada é mais escrutinado que a utilização de armas químicas”.
À semelhança de declarações proferidas por outros membros do governo norte-americano no fim de semana passado, também Kerry acusou o regime sírio de ter oferecido aos investigadores das Nações Unidas um acesso “muito tardio” à zona atingida pelo ataque de 21 de agosto e de ter “bombardeado” e “destruído sistematicamente as provas” no terreno.
“Este não é o comportamento de um governo que nada tem a esconder”, sublinhou o diplomata.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), organização não governamental com sede em Londres, pelo menos 322 pessoas morreram na quarta-feira, mas a oposição coloca o número em 1.300 vítimas.
O regime sírio negou responsabilidades no ataque.
A guerra civil na Síria, que começou com uma revolta popular contra o regime de Bashar Al Assad em março de 2011, já fez mais de 100 mil mortos, segundo a ONU.

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