quarta-feira, 15 de maio de 2013

Estudo cria método que usa teoria de Einstein e encontra planeta distante

Nova técnica usa três efeitos diferentes como sinais para achar planeta.
Planeta Kepler 76-b fica a 2 mil anos-luz da Terra.

Do G1, em São Paulo
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Desenho ilustra efeitos observados no novo método, usado para descobrir Kepler 76-b (Foto: David A. Aguilar (CfA))Desenho ilustra efeitos observados no novo método, usado para descobrir Kepler 76-b (Foto: David A. Aguilar (CfA))
Cientistas elaboraram uma nova técnica para encontrar planetas que se baseia na teoria da relatividade de Albert Einstein. Um planeta foi descoberto com a técnica e o achado foi descrito em um artigo publicado pela revista científica “The Astrophysical Journal”.
Tradicionalmente, existem dois métodos para encontrar novos planetas. Um deles é o trânsito – um planeta passa em frente a uma estrela e reduz o brilho dela temporariamente – e outro é a velocidade radial – a estrela “aumenta” e “diminui” do ponto de vista da Terra, o que indica seu movimento e permite calcular características dos planetas que a orbitam.
O novo método reúne três pequenos efeitos previstos pela teoria de Einstein. A técnica observa variações no brilho e no formato de uma estrela, que indicam a presença de um planeta na órbita e seu tamanho. O terceiro efeito é a quantidade de luz refletida pelo próprio planeta.
Segundo os autores, os efeitos procurados são “muito sutis” e a técnica exige equipamentos de alta precisão. Os dados usados no estudo foram coletados pelo Telescópio Espacial Kepler.
O “Planeta de Einstein” fica a aproximadamente 2 mil anos-luz da Terra e recebeu o nome oficial de Kepler-76b. Ele é classificado como um “júpiter quente”, e é cerca de 25% maior que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.

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