segunda-feira, 11 de agosto de 2014

entes aumentam e rede elétrica faz mais vítimas no País em 2013


Segundo distribuidoras de energia, no ano passado, número de mortes chegou a 317 no Brasil

Do R7
O principal motivo de acidentes envolvendo contato com fios da rede elétrica é a construção ou manutenção predial com 101 mortes Mary Leal/Arquivo
Os acidentes e mortes relacionados à rede elétrica aumentaram no ano passado em relação a 2012, de acordo com a Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica). Em 2013, as empresas registraram 841 acidentes, contra 830 no ano anterior. O número de mortes subiu de 297 (em 2012) para 317 (em 2013). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11).
O principal motivo de acidentes envolvendo contato com fios da rede elétrica (e que resultaram em óbitos) é a construção ou manutenção predial com 101 mortes (31,8% dos casos de acidentes fatais). Em segundo lugar, a ligação elétrica clandestina ficou responsável por 41 mortes (12,9% das ocorrências fatais), dentre as 14 categorias atualmente monitoradas.
Outros tipos de acidentes mais frequentes estão relacionados a mortes por contato com a rede elétrica são poda de árvore (16 mortes), antenas de TV (13 mortes) e pipas/papagaios (12 mortes). Nesse último caso, preocupa o aumento em relação a 2012, quando foram registradas apenas cinco mortes em acidentes com pipas na rede elétrica.
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Para o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite, a campanha preventiva realizada todos os anos tem papel fundamental na redução dos acidentes, pois a medida ajuda no processo de conscientização da população quanto à importância de se acabar com os riscos para evitar as ocorrências.
— A melhor maneira de prevenir acidentes é por meio de informação e conscientização da população sobre os cuidados a serem observados na convivência com a rede elétrica. O reflexo desse trabalho pode ser notado nos dados dos últimos 13 anos que mostram uma sustentada redução da taxa de gravidade – de 3,6% ao ano e da taxa de frequência – de 3,4% ao ano.
Nelson explica, ainda, que apesar da recente elevação do índice total de acidentes e de mortes entre 2012 e 2013, nos últimos anos a rede de distribuição de energia elétrica cresceu significativamente. Apesar disso, observa-se uma queda gradual e sustentada desses números de 13 anos pra cá.
Dados
Atualmente, as 63 distribuidoras do País fornecem seus dados para um sistema de informações, que separa os acidentes em 14 tipos de ocorrência. A análise dos números dos últimos 13 anos (de 2001 a 2013) mostra uma média anual de 924 pessoas acidentadas.
Nos quatro tipos de ocorrências trabalhadas diretamente pelas Campanhas de Segurança (Soltar Pipa ou Papagaio; Instalar ou Reparar Antena de TV; Construção ou Manutenção Predial; Ligação Elétrica Clandestina - furto de energia), o número médio de pessoas acidentadas anualmente é de 436. Esses quatro tipos de ocorrências respondem por cerca de 59% tanto da gravidade como da frequência dos acidentes.
Uma análise dos dados desagregados mostra que, dos seis tipos de ocorrências abordados na campanha, os dois mais críticos são construção e manutenção predial e ligações elétricas clandestinas.
Nos últimos 13 anos, em média, ocorreram 82 mortes por ano nas atividades de construção ou manutenção predial e 40 mortes por ano devido ligações elétricas clandestinas (furto de energia). Cabe destacar que a região Norte, com apenas 8% dos habitantes do País, foi responsável, nos últimos seis anos, por 32% das mortes por ligação elétrica clandestina. 
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