Estado de Minas
Na página da presidente no facebook, assessoria de Dilma postou a foto do encontro e o Salmo de David |
São Paulo - A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), participou de uma cerimônia religiosa na manhã desta sexta-feira e, apesar de abrir a sua fala dizendo que o "Estado brasileiro é um Estado laico", fez algumas citações de orações e falou em nome de Deus em alguns momentos do discurso. "Todos os dirigentes deste país dependem do voto do povo e da graça de Deus, eu também", afirmou para um público de cinco mil pessoas, durante Congresso Nacional de Mulheres das Assembleias de Deus Ministério de Madureira, no Brás, região central da capital paulista.
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Dilma disse que o trabalho feito pelas assembleias de Deus é importante e destacou que nenhum governo consegue fazer tudo sozinho. "Fizemos nossa parte, graças a Deus", disse. "Mas nesses primeiros quatro anos, vimos que um trabalho em parceria é muito mais forte. Nenhum governo, sozinho, sem essas entidades, essas instituições(...) faz o trabalho sozinho", afirmou. "Há que ter a humildade política de reconhecer isso".
Após a fala de Dilma, o líder da igreja, bispo Manoel Ferreira, usou um bordão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para agradecer a presença de Dilma. "Nunca ouvi antes, na história deste País, o presidente reconhecer o trabalho das Assembleias de Deus. Nem o Lula, que é meu amigo", afirmou. O bispo disse ter ficado muito satisfeito com as palavras de Dilma. "Creio que todos nós saímos daqui de alma lavada porque a presidente do Brasil disse reconhecer o trabalho das assembleias".
Em busca de votos
Esta é a segunda vez em uma semana que a presidente se encontra com o público evangélico, que soma hoje mais de 40 milhões de pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na quinta-feira passada, Dilma participou da inauguração do Templo de Salomão, complexo religioso construído no mesmo bairro pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), com capacidade para receber até 10 mil fiéis.
Acompanharam a presidente no evento o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho; o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; além dos deputados federais Geraldo Magela (PT-DF), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP). No início do ano, Cunha foi um dos principais articuladores do movimento conhecido como blocão, de dissidência da base aliada de Dilma na Câmara.
Nesta sexta à tarde, Dilma fará campanha em Minas Gerais, estado de seu principal adversário, Aécio Neves (PSDB). A presidente vai visitar as obras da Ferrovia Norte-Sul, em Iturama, a 780 quilômetros de Belo Horizonte, na divisa com São Paulo.
Neste sábado, 09, Dilma volta a São Paulo para participar de caminhada pelas ruas do comércio de Osasco, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha.
Com Agência Estado
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