Egito: confrontos deixam 34 mortos e mais de 200 feridos.
O domingo (6) foi de confrontos no Egito entre manifestantes contrários ao governo e as forças de segurança,
deixando pelo menos 34 mortos e 209 feridos. Segundo Khaled Al Khatib,
responsável pelos serviços de urgência egípcios, 30 pessoas morreram no Cairo (a capital), a maioria na Praça Tahir, símbolo da resistência civil no país, e quatro no Sul do Egito. Durante os confrontos, 423 pessoas foram detidas.
No Cairo, os incidentes envolveram simpatizantes do presidente deposto, Mohamed Mursi,
e policiais. No dia 4, quatro pessoas morreram na capital durante
confrontos entre os simpatizantes de Mursi, opositores e as forças de
segurança.
Mursi foi destituído e detido pelo Exército em 3 de julho, depois
de manifestações de milhões de egípcios exigindo sua renúncia. Os
militares nomearam um governo interino encarregado de reescrever a
Constituição e de organizar eleições legislativas e presidenciais para o
início de 2014.
Desde 14 de agosto, no entanto, há uma campanha de repressão contra os
simpatizantes de Mursi e, em particular, a Irmandade Muçulmana,
organização que apoia o presidente deposto. Mais de 2 mil integrantes da
organização são mantidos presos pelos militares egípcios.
O Ministério do Interior chamou alguns dos feridos e detidos de
sabotadores e responsabilizou os manifestantes pelo uso de armas de fogo
durante os incidentes, o que, alega, obrigou a polícia a intervir. (*)
Fonte: Agência Brasil.
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