Secretário da Segurança diz que estado terá 'força-tarefa' contra 'baderna'.
Na segunda-feira, 11 foram detidos após ataque a bancos e carro da PM.
O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, anunciou nesta terça-feira (8) que os policiais militares estão autorizados a usar bala de borracha contra grupos de vândalos durante manifestações públicas em São Paulo. Ele disse ainda que será criada uma força-tarefa para identificar e punir "baderneiros". Segundo Grella, o grupo de trabalho tem a missão de "impedir que uma minoria de baderneiros atrapalhe o direito de manifestação".
Os anúncios ocorrem no dia seguinte ao ato que foi encerrado com confronto e vandalismo na região da Praça da República. Ao todo, 11 manifestantes foram detidos na noite de segunda-feira (7). Ao menos oito agências tiveram vidros e caixas eletrônicos destruídos. Um carro da polícia foi virado e depredado.
Grella ainda disse que a policia poderá empregar a "força progressiva" em casos de vandalismo como os registrados na segunda. "Sim, inclusive a bala de borracha. Ela não retorna contra manifestantes. Estamos falando em grupo de vândalos, dessas pessoas, e não dos manifestantes", disse Grella.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia anunciado no dia 17 de junho que o uso de balas estava proibido em manifestações públicas. O anúncio foi feito quatro dias após um dos protestos de rua de junho terminar com vários feridos e pelo menos dois jornnalistas atingidos nos olhos. "Nós proibimos o uso de balas de borracha em manifestações públicas", afirmou Alckmin na ocasião.
Força-tarefa
Sobre a força-tarefa, Grella disse que participarão do grupo representantes das polícias Militar, Civil e ministério publico. O secretário afirmou ainda que a "dinâmica" ainda vai ser definida por delegados e promotores. "A força-tarefa será uma via rápida para apurar como esses criminosos agem. E não permitir que fiquem impunes. Basta de vandalismo e baderna", diz Grella. Questionado sobre a possível proibição de uso de máscaras, Grella apenas respondeu: "isso é irrelevante", disse.
Pela manhã, o governador Geraldo Alckmin disse que o vandalismo tinha extrapolado todos os limites. "Esse vandalismo extrapolou todos os limites. Inclusive, afasta manifestações legitimas de famílias. É inaceitável", disse o governador. "A polícia já está trabalhando. Todos serão identificados e vão responder por esses fatos."
Força progressiva
Procurador-geral da Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa disse que o Ministério Publico destacou um grupo de promotores da área da infância e juventude para trabalhar nessa Força-Tarefa "para identificar com maior rapidez aqueles que praticam condutas que colocam em risco o direito à livre manifestação e danos ao patrimônio".
Assista ao vídeo no Portal G1
Fonte: Portal G1
Na segunda-feira, 11 foram detidos após ataque a bancos e carro da PM.
O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, anunciou nesta terça-feira (8) que os policiais militares estão autorizados a usar bala de borracha contra grupos de vândalos durante manifestações públicas em São Paulo. Ele disse ainda que será criada uma força-tarefa para identificar e punir "baderneiros". Segundo Grella, o grupo de trabalho tem a missão de "impedir que uma minoria de baderneiros atrapalhe o direito de manifestação".
Os anúncios ocorrem no dia seguinte ao ato que foi encerrado com confronto e vandalismo na região da Praça da República. Ao todo, 11 manifestantes foram detidos na noite de segunda-feira (7). Ao menos oito agências tiveram vidros e caixas eletrônicos destruídos. Um carro da polícia foi virado e depredado.
Grella ainda disse que a policia poderá empregar a "força progressiva" em casos de vandalismo como os registrados na segunda. "Sim, inclusive a bala de borracha. Ela não retorna contra manifestantes. Estamos falando em grupo de vândalos, dessas pessoas, e não dos manifestantes", disse Grella.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia anunciado no dia 17 de junho que o uso de balas estava proibido em manifestações públicas. O anúncio foi feito quatro dias após um dos protestos de rua de junho terminar com vários feridos e pelo menos dois jornnalistas atingidos nos olhos. "Nós proibimos o uso de balas de borracha em manifestações públicas", afirmou Alckmin na ocasião.
Força-tarefa
Sobre a força-tarefa, Grella disse que participarão do grupo representantes das polícias Militar, Civil e ministério publico. O secretário afirmou ainda que a "dinâmica" ainda vai ser definida por delegados e promotores. "A força-tarefa será uma via rápida para apurar como esses criminosos agem. E não permitir que fiquem impunes. Basta de vandalismo e baderna", diz Grella. Questionado sobre a possível proibição de uso de máscaras, Grella apenas respondeu: "isso é irrelevante", disse.
Pela manhã, o governador Geraldo Alckmin disse que o vandalismo tinha extrapolado todos os limites. "Esse vandalismo extrapolou todos os limites. Inclusive, afasta manifestações legitimas de famílias. É inaceitável", disse o governador. "A polícia já está trabalhando. Todos serão identificados e vão responder por esses fatos."
Força progressiva
Procurador-geral da Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa disse que o Ministério Publico destacou um grupo de promotores da área da infância e juventude para trabalhar nessa Força-Tarefa "para identificar com maior rapidez aqueles que praticam condutas que colocam em risco o direito à livre manifestação e danos ao patrimônio".
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Fonte: Portal G1
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