domingo, 15 de novembro de 2015

Ministério Público realiza apreensão de documentos em Igarapé-Açu

Ministério Público realiza apreensão de documentos em Igarapé-Açu




Evidências de crime de peculato e da apropriação indevida de recursos financeiros recebidos pelo Conselho Escolar dos programas 'Mais Educação' e 'Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE', do Governo Federal, levaram o  MPE/PA (Ministério Público do Estado do Pará) até o município de Igarapé-Açu, no nordeste paraense, na sexta-feira dia 13, para realizar uma operação de busca e apreensão de documentos. Ninguém foi preso até o momento. 

De acordo com informações do Ministério Público do Estado, a presidente do Conselho Escolar da Escola Municipal Casulo Padre Antônio Bessa ficava com os cheques e documentos dos programas e realizava compras em lojas da cidade sem comunicar aos membros do conselho escolar. As compras efetivadas pela presidente não teriam chegado à escola. 

Participam da operação que cumpre três mandados de busca e apreensão de documentos e mídias os promotores de Justiça Brenda Ayan, Sabrina Daibes e Augusto Sarmento, com apoio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Gabinete Militar do MPPA.

 


ROLO COM DINHEIRO DA EDUCAÇÃO EM IGARAPÉ-AÇU

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) deflagrou na sexta feira dia 13, no município de Igarapé-Açu, uma operação de busca e apreensão para colher subsídios para o procedimento investigatório criminal que investiga a possível prática de crimes de peculato e concussão praticados no uso e apropriação indevidos de recursos financeiros recebidos pelo Conselho Escolar dos programas “Mais Educação” e “Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE”.

 

Segundo informações apuradas pela promotoria de Justiça de Igarapé-Açu, a presidente do Conselho Escolar da "Escola Municipal Casulo Padre Antônio Bessa", Tatiane do Socorro da Silva Lima, ficava com o talão de cheques e demais documentos para administrar os recursos financeiros da escola e realizava compras na “Loja Albertão”, de propriedade do cidadão conhecido como “Clayton do Albertão”, sem consultar ou comunicar os membros do conselho escolar.
  
As compras efetivadas por Tatiane no estabelecimento citado nunca chegaram à Escola Casulo. Participam da operação que cumpre três mandados de busca e apreensão de documentos e mídias nas casas de Tatiane, Clayton e na loja, os promotores de Justiça Brenda Ayan, Sabrina Daibes e Augusto Sarmento, com apoio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Gabinete Militar do MPPA.


Texto: Edyr Falcão (MPPA).
Fotos: Gaeco

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