Os cerca de 3 milhões de professores de Educação Básica no Brasil, formadores de opinião, têm diante de si uma clientela composta de crianças, jovens e adolescentes por muito mais tempo do que qualquer outra categoria e, até mesmo que os próprios pais deste público. No entanto a classe é bastante desvalorizada e diga-se que até mesmo menosprezada por outras categorias, a dos políticos por exemplo. Eis algumas perguntas a respeito de magistério: Por que os índices da educação piora a cada ano? Por que o salário do docente é um dos piores, se comparado com outras classes de trabalhadores? E por que, se são formadores de opinião, que esta categoria não faz nada para mudar esta situação?
Texto: Edu Son
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São várias as respostas. Mais para ser breve, pois uma pesquisa
realizada em 2004, mostrou que 40% dos professores não têm o hábito de
ler, serão dadas algumas respostas: Os índices de aprendizagem do
alunado brasileiro caem a todo ano devido às políticas governamentais de
ensino, ou seja, os municípios são orientados a alcançar números
exorbitantes na aprendizagem. Os professores se aproveitam disso para
exercer sua função de forma descompromissada, uma vez que este já está
descontente com o sistema. Em contrapartida, o salário desta classe é
muito abaixo, se comparado a de outros trabalhadores. Depois da
descontinuidade administrativa, uma das principais causas da
desvalorização dos professores e do caos pelo qual atravessa a Educação
do país é a quantidade de não-professores (inflam qualquer folha de
pagamento com seu alto salário) que atuam dentro e fora das salas de
aula e, no caso de Dom Eliseu, a fraqueza primordial dos professores
(limitando-se uma minoria de qualidade que merece ser respeitada) é a
desunião, a “cara dura” com a qual se vende facilmente a “prefeitinhos”
que sequer possui nem ao menos um grau de escolaridade elevado, como
todos que já passaram feito um arrastão infernal, por este município.
Está na hora de mudanças, estas antes, deverá ser feitas no interior do
seu EU. Nunca será valorizado professores e melhorar a Educação no
Brasil se a categoria não se unir e colocar a mão na massa, parar
reclamar de longe e partir para a “luta” em prol do bem comum.
Se soubessem a força que tem individual e as juntasse, talvez as coisas andassem bem melhor para todos.
Gregório Bezerra
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