domingo, 23 de outubro de 2011

Cientistas dizem não saber onde caíram destroços de satélite alemão



Redação SRZD 
Pesquisadores do Centro Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla em alemão) tentam descobrir a localização exata dos destroços do satélite Rosat, que entrou na atmosfera terrestre entre 11h45 de sábado e 0h15 de domingo, no horário de Brasília. O Rosat tem o tamanho de uma van pequena e pesa 2,4 toneladas. Ele vai se queimar na reentrada na atmosfera, mas 30 fragmentos, que somam 1,7 tonelada, poderiam atingir o solo.
Os cientistas não souberam informar em que parte do planeta as peças poderiam cair, mas o porta-voz Andreas Schultz afirmou que "todos os países do mundo entre 53 graus norte e 53 graus sul podem ser afetados", o que inclui a maioria dos países e todo o território brasileiro. Na última quarta-feira, o Centro Aeroespacial Alemão já havia anunciado que um satélite aposentado poderia cair na Terra neste fim de semana.
Ele foi lançado em 1990 e pôs em órbita o primeiro telescópio espacial a usar raios-X para captação de imagens. O aparelho serviu para estudar os buracos negros e estrelas de nêutrons até 1999, quando foi aposentado. Voava entre 565 km e 585 km da Terra e vem perdendo altitude. Em junho, a distância para a superfície já tinha reduzido para 327 km.
Este é o segundo satélite que corre o risco de atingir a superfície terrestre. Em setembro, a Nasa anunciou que um de seus satélites cairia na Terra, no entanto a reentrada foi no Oceano Pacífico e não causou danos aparentes.

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