Obama diz que decisão da Sony foi um erro e que Cuba terá de mudar
Presidente americano diz que o país está muito melhor de quando iniciou o seu mandato.
O presidente Barack Obama reiterou que os Estados Unidos vão
responder ao ataque cibernético da Coreia do Norte que levou a Sony a
suspender o lançamento do filme A Entrevista.
Na conferência de imprensa de balanço do ano hoje, 19, em Washington, Obama classificou, no entanto, de erro a decisão da Sony.
"Nós vamos responder", garantiu o presidente americano sem avançar
detalhes: "Vamos responder proporcionalmente e num espaço, tempo e
maneira que nós escolhemos."
Quanto à decisão da Sony, Obama considerou que “não podemos ter uma
sociedade na qual um ditador em lugar algum pode impor a censura nos
Estados Unidos."
Na conferência de imprensa, o presidente Barack Obama disse não
esperar que mudanças aconteçam da noite para o dia em Cuba, mas acredita
que a reabertura da embaixada americana em Havana possa influenciar o
país.
“Esse é ainda um regime que oprime o seu povo. Mas sinto em meus
ossos que se fazemos alguma coisa há 50 anos e nada muda, temos que
tentar algo mais — disse Obama.
Para o presidente americano, a normalização das relações entre os
dois países produzirá frutos a longo prazo. Obama destacou a importância
da tecnologia que deverá chegar à ilha, ressaltando que uma sociedade
hermeticamente fechada estará agora mais aberta ao mundo.
“A mudança vai chegar a Cuba, tem que chegar. Eles antes recebiam
subsídios da União Soviética, depois da Venezuela”, reiterou Obama,
destacando que essa situação precisa mudar.
Na conversa com jornalistas na Casa Branca que durou 75 minutos, o
presidente americano disse que o país está melhor e que é evidente
ressurgimento da económica americana.
"Nós estamos numa melhor posição do que estávamos há muito tempo",
destacou Obama e garantiu que tudo irá fazer para deixar o país muito
melhor do que o encontrou.
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